De coração

Domingos Eirado era um pernambucano que representava no Nordeste a Companhia Progresso Industrial do Brasil, dos irmãos Silveira, Guilherme e Joaquim. Era ele, portanto, quem tocava os desfiles Bangu da região, e fizemos uma grande amizade, diziam até que eu era seu colunista favorito, o que parecia ser verdade. Última vez que o vi foi quando me levou a Manaus, mas, logo a seguir, os desfiles acabaram. Domingos morreu nos braços de sua segunda mulher, uma paulista, pois tinha se separado de Melinha, minha amiga, e que também já deve ter partido.

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