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SAUDADES DE I(PA)CARAÍ
Estive volteando o desértico Icaraí, hoje, em grande parte, coberto de mato, tão diferente dos anos 70, quando ali passei gloriosos janeiros, tendo às vezes de vizinho o imortal Moreira Campos.
Tendo recebido porção de amigos para almoços ou jantares de começo de noite, incluindo o então governador César Cals e a primeira-dama Marieta, que ocupavam a casa praiana oficial.
O senhor e a senhora Ivens Dias Branco, o senhor e a senhora Edmilson Pinheiro, o senhor e a senhora Deusimar Lins Cavalcante, o senhor e a senhora Luís Gentil.
O senhor e a senhora Dante Vieira, o senhor e a senhora Gilberto do Egito, o senhor e a senhora Tarcísio Tavares, o patriarca Elizeu Batista, o senhor e a senhora José Cavalcante Pinheiro, o senhor e a senhora Josué de Castro, que por duas vezes me emprestaram a casa que alugavam.
Aliatar e Auri Bezerra cederam a sua ribeirinha, que eu retribuía os convidando para jantar, e eles sempre traziam o senhor e a senhora Eduardo Leite e Wanda Queiroz.
Quando regressei da China, o Clube dos Dirigentes Lojistas, do qual era principal assessor, veio me homenagear, sob o comando de Clóvis Rolim e Gervásio Pegado, mas também para usufruir os peixes e lagostas que a banqueteira Rita, na época trabalhando comigo, vinha especialmente elaborar.
No Congresso Nacional da Crônica Esportiva, para atender ao amigo Pontes Tavares, que secretariava O POVO, hospedei alguns membros da delegação de Goiás.
Não foram raros os encontros amanhecentes, podendo citar Maurício Leal e Pádua Lopes e suas respectivas.
Tive o ensejo de receber o cantante Fagner, trazendo com ele o craque Afonsinho e o Luiz Fiúza, que ainda não era o cobiçado arquiteto de anos depois. E o violonista Nonato Luiz, de cuja divulgação, no lançamento, tive tanto a ver.
Uma tarde, chegando da praia, tive a gratíssima de encontrar na varanda meus amados Lurdes e Paulo O’Grady e, com eles, Ionete e Hans Schmidtner, que logo viriam a se casar.
Encontrei, para meu gáudio, em férias com a mulher americana Nancy, meu colega do Marista Cearense Célio Moraes, que não via desde os tempos do colégio, e tome cerveja pela noite adentro, o que se repetiu nos dias seguintes.
E, forçado pela pequenez do espaço, vou ficando por aqui mesmo.

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