Disse-me-disse

Já partiram os quatro protagonistas da história da placa, para a qual a esposa de um milionário contribuiu, em dinheiro, a fim de ele presentear à amante, pois já deixaram de frequentar essa vida o marido, o amante, a mulher traída e a mulher conquistada.

Disse-me-disse

Milionária paulista, embora argentina de nascimento, abriu a porta do quarto do filho, flagrando o rapaz em libações com outro. O pôs imediatamente para fora de casa, e o rapaz ficou tão chocado, que passou vários anos sem conseguir evitar o soluço. Mais tarde, foi perdoado e voltou a morar com os pais.

Comportamento

O viver em sociedade pode, às vezes, implicar em se ter que fazer a coisa errada. Bom exemplo disso é o do fazendeiro francês que recebeu o novo abade, que era pouco familiarizado com a etiqueta, tanto que, na hora do lavabo, em vez de pôr levemente os dedos, ele bebeu. Imediatamente, o dono da casa o imitou, e assim fizeram também os demais presentes, pois não se pode deixar mal o convidado de honra.

Disse-me-disse

Uma senhora flagrou o marido da amiga com outra no cinema. Chegando em casa, ligou pra “vítima” e denunciou. Sobrou pra ela, pois a esposa contou pro marido, que exigiu o nome do denunciante, e a pobre foi proibida de frequentar a casa para sempre.

Assunto pessoal

Detesto quem me conta má notícia, pois fui feito pra receber somente as boas. Além do mais, pressinto um prazer mórbido em quem fala em falência, separação conjugal e doença de morte. Para viver tranquilo, rompi definitivamente com as rodas que se formam nessa Fortaleza de língua de trapo.

Orgulho pessoal

Nunca haver tomado pílula para dormir. Como Deus me dotou do chamado Sonho dos Anjos, penso que, no meu caso, seria mais pertinente uma drágea para ficar acordado.

Orgulho pessoal

Jamais ter vibrado com a desgraça alheia, mesmo em se tratando de quem lhe fizera algum mal.

Assunto pessoal

Quando me perguntam por que Waikiki fechou, devo responder que, na realidade, a barraca foi demolida pela prepotência da Semace, cuja cartilha parece não contar com o item turístico, pois era o local preferido pelo pessoal de fora, oferecendo uma excelente moqueca de camarão, entre outras tantas iguarias, e banheiros do Primeiro Mundo, tendo inclusive um especial, para atender ao pessoal do serviço, evitando que se misturasse com a clientela. Foi vítima da maratona de descaso para com os reais interesses das praias e do próprio Ceará.

Assunto pessoal

Meu voto para Presidente está aberto, pois pretendo sufragar aquele candidato em que vejo possibilidades de enveredar o país pelo caminho que eu acho ser a única solução cabível, nacional socialismo, que livrou a Argentina, nos anos 30, da ameaça comunista, pois os vermelhos que tomaram a Rússia tinham como meta seguinte a Alemanha.

Assunto pessoal

Assunto pessoal Nos meus primórdios, compareci a um casamento vizinho de minha rua, levado por uma tia que tinha sido convidada. Ali, uma dama da melhor sociedade e tia da noiva, a quem fui apresentado na ocasião, disse que, vez por outra, dava um almoço e pensava em me chamar, não o fazendo pelo fato de ser cronista social. Propiciou minha primeira resposta inteligente: "Senhora, a senhora estaria errada em me chamar pelo fato de eu ser cronista, entretanto muito mais errada em não me chamar pelo fato de eu ser, pois ser cronista social não é pecado."   Blog Lúcio Brasileiro

Amaciando ego

Quando Bonaparte e Salomão Maia procuravam um cronista social, como se dizia na época, o Eutímio Moreira foi inicialmente cogitado. Porém, numa reunião de que participei, no escritório deles, na Major Facundo, o grande advogado José Cardoso de Alencar estabeleceu: "Em minha opinião, o Lúcio Brasileiro é quem mais agrada às mulheres." Foi então que a balança pendeu para o meu lado, e os irmãos me contrataram, ensejando minha participação na maior aventura da imprensa cearense de todos os tempos.

Assunto pessoal

Se vou lançar o sexto livro? Talvez sim, talvez não. Até mesmo porque os cinco já lançados, "Até Agora...", no Náutico, "Assim Falava Paco", no Ideal, "Pela Sociedade", no Iate, "Longe de Dizer Ades", no Country, e "500 Contos de Réis", no Estoril, obtiveram tanto sucesso, com noites de autógrafos completamente recordes e literariamente também, que temo, sinceramente, não repetir na nova empreitada.

Assunto pessoal

Tenho advertido leitores de minha coluna que ali não acontecem entrelinhas. E não acontecem, simplesmente, porque acho que entrelinhas são para quem não tem muita imaginação. O que, felizmente, não é o caso deste repórter Brasileiro, que, segundo saudoso advogado Itamar Espíndola, está com a cabeça sempre aberta para novas criações. E, além do mais, é muito bom de linha.