Bola rolando

Campeão do mundo em 62, no Chile, e capitão do time, Mauro Ramos de Oliveira se envolveu em quatro Copas, tendo sido na primeira desconvocado por Flávio Costa, que preferiu o casca-grossa Juvenal, na segunda, reserva de Pinheiro, na Suíça, e na terceira, reserva de Belini, na Suécia.

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Primeiro goleiro convocado pra Seleção em Copa do Mundo, que não jogou, foi Germano, do Botafogo, em 34, na Itália, e que teve o time da casa como campeão.

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Campeão mundial em 1950, o treinador Gim Lopez sempre negou que o Obdulio Varela foi o maior jogador uruguaio na competição. Para ele, o número um foi Gigghia, que marcou gols importantes, inclusive, contra Espanha, Suécia e na final com o Brasil, que deu o título à Celeste.

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Dos goleiros brasileiros campeões do Mundo, quer dizer, campeões que entraram em campo e não apenas figuraram entre os registrados na Fifa, só dois não perderam em Mundiais, Félix, em 70, e Marcos, em 2002.

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Carlos, na Copa do Mundo de 86, a segunda do México, não conseguiu o título de campeão, mas terminou invicto, não perdendo um só jogo. Com a França, na decisão nos pênaltis, foi considerado culpado de um dos gols.

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Só sentei uma vez com Pelé, e aconteceu no Hotel Reis Magos de Natal, na noite em que meu amigo Clodoaldo era festejado pelos companheiros na passagem de seu aniversário.

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Assisti no Maracanã a Vasco x Santos, pelo Torneio Rio-São Paulo. Logo de saída, o time de São Januário fez dois gols, e Pelé teve de ouvir a arenga da truculenta zaga do Vasco, Brito dizendo para Fontana: “Ouvi falar que tem um rei por aí.” A que o outro ajuntou: “Eu também ouvi, mas ainda não vi.” Quando faltavam cinco minutos, Pelé meteu dois e empatou, e então virou-se para gozadores adversários: “Vocês viram agora o rei?”

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Tostão atuou em dois Mundiais. Em 66, na Inglaterra, substituiu Pelé, que se lesionara na partida inicial com a Bulgária, e fez até um dos gols brasileiros. Em 70, quase não viaja, por ter tido um olho atingido num amistoso em São Paulo, acabou titular do comando de ataque e fez um bom Mundial, participando daquela linha inesquecível, com Jairzinho, Gerson, Pelé e Rivelino.

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O ponteiro maranhense Canhoteiro, que se fez no futebol cearense, e depois brilhou no São Paulo, foi convocado pra Copa de 58, porém Feola o cortou, após chegada tarde na concentração, fruto de uma farra com o zagueiro Jadir, que também sobrou pela mesma razão.

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Di Stefano foi para o Chile, em 62, integrando a delegação espanhola, porém não chegou a entrar em campo, mesmo assim, só em saber que poderia enfrentá-lo, nosso Didi não foi o mesmo no jogo Brasil x Espanha.

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As novíssimas gerações não tomaram conhecimento de que, nos treinamentos para a Copa de 1970, Pelé esteve ameaçado de corte pelo jornalista-treinador João Saldanha, que alegava um problema de visão, só que, após essa “descoberta”, Havellange derrubou Saldanha.

Ele, o Rei

No primeiro campeonato que disputou por seu clube, o Santos, em 1957, Pelé não foi campeão, apenas no seguinte, em 58, foi laureado.

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Edinho, jogando de quarto beque ou lateral esquerdo, participou de três Copas do Mundo: 78, na Argentina; 82, na Espanha; e 86, no México. Não foi campeão, porém, em compensação, não perdeu nenhum jogo.

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Só teve um jogo de Copa do Mundo que grandioso Pelé marcou três gols, foi contra a França, em 58, só que seu marcador, Jonquet, estava na enfermaria, vítima de cipoada do Vavá, e naquele tempo jogador quebrado não era substituído.

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Carlos foi único goleiro da Seleção Brasileira que não obteve o título mundial nem perdeu um jogo sequer.

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Só um brasileiro entrou na lista dos onze do jogo final da Copa de 50, Brasil x Uruguai, o volante Bauer, ou talvez o ponteiro Chico, este porque, que nem o do Uruguai, Moran, era um garoto estreante. Os outros nove, todos da Celeste.

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Mauro, o capitão da Seleção campeã 1962, foi único caso de zagueiro central envolvido em quatro Copas, na de 50, foi dispensado por Flávio Costa, não participando da relação dos 22, em 54, reserva de Pinheiro, e em 58, de Belini.

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Flávio Costa teria vencido, a meu ver, a Copa de 50, se tivesse escalado, contra o Uruguai, Nilton Santos na lateral esquerda, a mesma posição que o grande craque ocupava no Botafogo, qual seja, marcador de ponta-direita, e aí então Gighia não teria progredido sem marcação até as redes de Barbosa.

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Copa de 70, no México, foi a primeira que jogador lesionado podia ser substituído, tal aconteceu, pioneiramente, quando, no jogo inicial do Brasil com Tchecoslováquia, Gerson saiu, dando lugar a Paulo César, logo rotulado de Reserva de Luxo.

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Flávio Costa me confessou, no Rio, que cogitou de Heleno de Freitas, para comandar o escrete na famigerada Copa de 50, havendo recuado porque o craque já denunciava os sintomas da esquizofrenia que o matou.