Bola gigante

Em um jogo do Sul-Americano de 1946, o treinador Flávio Costa experimentou pôr no mesmo ataque os três maiores centroavantes dos anos 40, Heleno de Freitas, Leônidas da Silva e Ademir Menezes. Por incrível que pareça, a seleção empatou com o Paraguai e nosso gol foi marcado por um zagueiro, Norival.

Poder Murcha

Muitos comentaristas concordam que o Brasil começou a perder a Copa do Maracanã quando, algumas semanas antes, o presidente da Confederação Brasileira de Desportos, o gaúcho Rivadávia Correia Mayer, precisou abandonar o cargo, por ser acometido de acidente cardiovascular. Era um líder nato, preciso, com solução para cada problema que surgia, inclusive os do Campeonato Mundial.

Bola gigante

Pelé estreou na seleção enfrentando a Argentina, fez um gol, mas perdemos. Dias depois, ele voltou a marcar e ganhamos.

Estrela Black

O grande Barbosa foi o primeiro goleiro colored a defender a meta brasileira. Aconteceu em 1945, na Copa Roca, contra Argentina, não tendo sido nada feliz, sendo acusado da derrota.

Bola grande

A propósito da choradíssima derrota do Brasil para o Uruguai, na final da Copa de 50, enfrento opiniões, como a de mestre Zizinho, que recebi em minha casa cumbucana, o Uruguai não ganhou à toa, pois tinha melhor time.

Bola grande

Domingos da Guia, considerado o Pelé da defesa, despediu-se da seleção no Sul-Americano de 1946, recebendo da Confederação Brasileira de Desportos uma placa de ouro, o que foi muito pouco para o muito que realizou.

Bola grande

A Copa Rio Branco foi criada em 1930, entre Uruguai × Brasil, que venceu as duas primeiras, em 1931 e 32, e também a última, em 1950, cujo resultado foi altamente hostilizado pelos platinos, que acusaram o juiz inglês, Barrick, de ter tomado o jogo para o time de casa, pois foi disputada no Rio de Janeiro, antes da inauguração do Maracanã.

Recompondo

Uruguai pode dizer que é tetracampeão mundial, pois foi em 24 e 28 (torneios olímpicos) e 30, tendo ficado ausente em 34 e 38, para reaparecer vitoriosamente em 50, na inauguração do Maracanã

Bola redonda

O primeiro grande feito do futebol brasileiro aconteceu em 1931, quando ganhou do então campeão mundial, o vizinho Uruguai, visando à vitória no ano seguinte, estrearam nos dois jogos, os Pelés que antecederam o Pelé, Domingos da Guia e Leônidas.

Fim de linha

Leônidas da Silva despediu-se da seleção brasileira no Sul-Americano de 1946, que aconteceu na Argentina. Ainda foi convocado uma vez, em 1949, porém, o treinador Flávio Costa lhe deu um pequeníssimo prazo para perder peso, que não pôde cumprir, sendo, então, posto à margem para sempre.

Adeus Glorioso

Leônidas da Silva, o “Homem de Borracha”, artilheiro da Copa do Mundo de 1938, na França, despediu-se do futebol profissional sendo campeão paulista pelo São Paulo, em 1949.

Craque sem bola

O treinador de 1950, Flávio Costa, me confessou que pensou no center Heleno de Freitas para a seleção, no entanto, esbarrou, pois o craque já dava sintomas de que não ia bem da cabeça.

Lambuja

Um ano antes da Copa do Mundo de 50, o Brasil goleou o Uruguai em São Januário em disputa da Copa Sul-Americana, dando de 5 x 1. Só que é preciso sempre recordar que o país platino se fazia representar por garotos e apenas um profissional, que se tornaria campeão do mundo no Maracanã, Matias Gonzáles, quer dizer, esse jogo não deveria ser computado.25

Nome aos Bois

Antes de Pelé, havia dois Pelés no futebol brasileiro, o avante Leônidas da Silva e o defesa Domingos da Guia.

Regras do jogo

Para ajudar na balança, tome o café da manhã todos os dias, porém, preferivelmente, troque o café por chá de ervas.

Regras do jogo

Dica para aumentar a chance de vencer a guerra contra a balança ou pelo menos atenuar o excesso: Beba um copo extra de água todos os dias.

Por região

Clodoaldo, nascido em Sergipe, foi o único nordestino titular na seleção campeã de 1970, último título que Brasil ganhou jogando o fino da bola.

Antes tarde

Cortado da seleção, em 1950, pelo treinador Flávio Costa, o paulista Mauro foi reserva de Pinheiro em 1954 e de Beline em 1958, consagrando-se, nessa condição, campeão mundial. Em 1962, Belina foi seu reserva, e Mauro, capitão do time ungido bi lá no Chile.

Mau Anfitrião

Na Copa de 1950, o Brasil enfrentaria a Iugoslávia não podendo empatar, pois não iria às finais. Antes da partida começar, Mitic, principal jogador adversário, bateu a cabeça ao sair do túnel, e o capitão iugoslavo pediu ao capitão brasileiro que o jogo fosse adiado por 15 minutos para que seu time entrasse completo. Augusto concordou, porém, na dependência do ouvir os diretores da seleção, que negaram. E quando Mitic entrou, o Brasil já ganhava de um, gol do Ademir. Impressão dos entendidos é que, em condições normais, o escrete não ganharia essa partida, pois vinha jogando muito mal e empatara com a fraca Suíça no Pacaembu.

Bola nossa

Locutor da Assunção concordou com este repórter, o qual defende que a seleção brasileira seja  formada por jogadores atuantes no Brasil, excluindo dela aqueles que recebem em dólar nos times alhures.