Tela quente

Na minha lista dos Dez Mais, incluo em terceiro “A Carta”, quando Bette Davis, dirigida por William Wyler, que diziam seu amante, atingiu seu melhor momento no cinema.

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Embora muitos cinéfilos não incluam, “A Ponte do Watterloo”, que traz Vivien Leigh e Robert Taylor, figura entre os meus Dez Mais. A propósito, a atriz magnífica em questão já nos dera, antes, “... E o Vento Levou”.

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Detalhe que só eu, especialista, percebi é que em “Casablanca”, grandiosa Ingrid Bergman não contracena com mulher.

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Ingrid Bergman fez dois filmes com Joseph Cotten, sendo o primeiro “À Meia-Luz”, que lhe valeu o Oscar inicial, e o segundo, em sua despedida de Hollywood, antes de se mudar para a Europa, “Sob o Signo do Capricórnio”, um fracasso total.

Proliferação

Nos velhos tempos, Fortaleza apresentava 17 cinemas diários, sendo 12 de Severiano Ribeiro, Diogo, Moderno, Majestic, Rex, Centro, Luz, Joaquim Távora, Familiar, Nazaré, Messejana, Ventura e Santos Dumont, na Praça do Cristo Rei, que era o Dioguinho, mais 5 da Cinemar, de Amadeu Barros Leal, Samburá, Jangada, Aracega, Atapu e Toaçu.

Tela não havida

Um dos filmes de Ingrid Bergman, na primeira fase de Hollywood, entre 39 e 46, foi “Saratoga Trunk”, vilmente traduzido para “Mulher Exótica”, em que contracena com Gary Cooper. Esse filme não passou no circuito aqui em Fortaleza, e só foi levado em sessão especial, na Base Aérea, o Comandante convidando seus amigos mais chegados.

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Ingrid Bergman fez dois filmes com igualmente grande Gary Cooper, “Mulher Exótica” e “Por Quem os Sinos Dobram”, sendo que este lhe valeu uma indicação para o Oscar.

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Ingrid Bergman fez dois filmes com igualmente grande Gary Cooper, “Mulher Exótica” e “Por Quem os Sinos Dobram”, sendo que este lhe valeu uma indicação para o Oscar.

Pé esquerdo

Entre seus primeiros filmes em Hollywood, vinda da Suécia, Ingrid Bergman fez pelo menos dois que não marcaram, “Os Quatro Filhos de Adão” e “Fúria no Céu”, que podem ser incluídos na lista negra dos abacaxis.

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Antes de “Um Lugar ao Sol”, onde contracena com Elizabeth Taylor, Montgomery Clift havia obtido um grande sucesso, fazendo um pretendente caça-dotes da “feia” Olívia de Havilland, filha de milionário.

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Como não podia deixar de ser, as semanas posteriores à inauguração do São Luiz foram preenchidas com grandes clássicos, e até mesmo um faroeste, “A Última Carroça”, com Richard Widmark.

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Para os cinéfilos, melhor desempenho de Bette Davis, em sua brilhante carreira, foi no clássico “A Carta”, baseado em livro de Somerset Maugham, quando foi dirigida por William Winner, que os mexericos de Hollywood apontavam seu amante.

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Melhor desempenho de James Dean no cinema foi em “Vidas Amargas”, de Elia Kazan, por sinal, o único longa-metragem, dos três que fez, a que ele assistiu.

Tela

“Casablanca” foi o filme mais famoso de Ingrid Bergman, mas não o seu melhor desempenho no cinema, tanto que não apenas não recebeu o Oscar, como sequer foi indicada. Bogart também não recebeu, porém foi apontado.

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Primeiro filme de Ingrid Bergman em Hollywood foi “Intermezzo”, com Leslie Howard, contando a história de professora que se apaixona pelo violonista pai da aluna.

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Como não sou carnavalesco, aproveitei para tirar velhas fitas do baú, entre elas “Telefonemas de um Estranho”, estrelado por Bette Davis, que reporta queda de um avião, morrendo todos, e único sobrevivente visitando depois os que perderam na tragédia.

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Primeiro filme a que assisti de Ingrid Bergman foi no Cinema Rex da General Sampaio, o filme, “Quando Fala o Coração”, onde a genial sueca contracena com um dos canastrões mais simpáticos, Gregory Peck. Porém, o melhor da película é a trilha musical, “Spellbound”, que marcou para sempre.

Telão

Colocado na linha pela irmã Aurila Frota, o desembargador Cláudio Carneiro ficou de decidir entre dois clássicos do cinema, “Tarde demais” e “Rebeca”, qual filme de reabertura do Cine Pedra da Costa, de Adriano e Regina.

Danações

Dos mais formosos do cinema, Tyrone Power era bissexual. Teve dois casamentos com belas mulheres, mas também apreciava um igual, quer dizer, chutava com as duas.

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O segundo filme de minha vida foi “O Terceiro Homem”, de Sir Carol Reed, passado nas ruínas de Viena, após a Segunda Grande Guerra, onde Orson Welles, enfrentando elenco de luminares, tais Joseph Cotten e Trevor Howard, aparecendo apenas dez minutos, roubou a cena.