Tela quente

O Cine Toaçu, do lado leste da Praça José de Alencar, entrou na minha história por um único filme. Saindo da Rádio Iracema, onde trabalhava, vi o cartaz de “O Mestre e o Monstro”, com Ingrid Bergman, Spencer Traci e Lana Turner. Resolvi pegar o ingresso. Foi um dos primeiros cinco filmes da sueca em Hollywood.

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Em “Rebeca”, um dos meus dez filmes mais, coadjuvantes George Sanders e, sobretudo, Judith Anderson, a governanta, roubam a cena dos protagonistas, Lawrence Olivier e Joan Fontaine.

Coisas de cinema

Já apontei Casablanca em primeiro, O Terceiro Homem em segundo, A Carta em terceiro, A Um Passo da Eternidade, em quarto, e agora, o meu quinto filme, Vidas Amargas, primeiro longa-metragem de James Jean e o único que ele viu.

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Depois de Casablanca, O Terceiro Homem e A Carta, meu melhor filme é A Um Passo da Eternidade, que ensejou único Oscar (Coadjuvante) da carreira de Frank Sinatra.

Coisas de cinema

Após Casablanca e O Terceiro Homem, da minha lista dos melhores filmes, vem A Carta, dirigido por William Wyler, que ensejou a Bette Davis seu maior desempenho no cinema.

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Não se deve tomar sopa pelo bico da colher, nem usar a faca pra comer espaguete.

Tela fria

Ingrid Bergman despediu-se de Hollywood com o filme que foi considerado tremendo abacaxi, “Sob o Signo de Capricórnio”, apesar de haver contracenado, inclusive, com o excelente Joseph Cotten, com quem anteriormente fizera, e ganhara seu primeiro Oscar, “À Meia Luz”.

Sessão das quatro

Escalados “Casablanca”, “O Terceiro Homem”, “A Carta”, “Rebeca”, vamos fechar o quinteto de ouro dos meus filmes favoritos, com “A Um Passo da Eternidade”, Débora Kerr, Burt Lancaster e Montgomery Clift, cujo Oscar não recebido foi uma das maiores injustiças da Academia de Hollywood. Entretanto, dois coadjuvantes ganharam a estatueta, ambos merecidamente, Donna Reed e, sobretudo, Frank Sinatra, que, no papel do sargento Maggio, salvou sua carreira de ator e sua própria vida.

Sessão das quatro

Ingrid Bergman começou nos Estados Unidos muito bem, mas a seguir trabalhou em películas que não emplacaram, tais “Os Quatro Filhos de Adão” e “Fúria no Céu”, que foram filmes inexpressivos, de que ninguém se lembra.

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Entre as particularidades de “Casablanca”, é que foi o único filme da longa carreira de Ingrid Bergman que ela não contracenou com mulher.

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Existe um filme que figura entre os meus Dez Mais, trata-se de “A Ponte de Waterloo”, que muitos cinéfilos não incluem, que traz Vivien Leigh e Robert Taylor, ela, uma atriz magnífica, que nos dera antes “… E o Vento Levou”.

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“A Um Passo da Eternidade” figura na minha seleção dos Melhores Filmes. Proporcionou a Frank Sinatra um justo Oscar de Coadjuvante, porém deixou de fora Montgomery Clift, porque Academia não conseguiu definir se ele concorreria como Principal ou Secundário.

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James Dean fez três longas-metragens, sendo que o primeiro, “Vidas Amargas”, de Elia Kazan, foi disparado seu melhor.

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Terceiro filme de meu currículo é “A Carta”, quando Bette Davis, dirigida por William Wyler, que diziam seu amante, atingiu seu melhor momento no cinema.

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O segundo filme de minha vida foi “O Terceiro Homem”, de Sir Carol Reed, passado nas ruínas de Viena, após a Segunda Grande Guerra, onde Orson Welles, enfrentando elenco de luminares, tais Joseph Cotten e Trevor Howard, aparecendo apenas dez minutos, roubou a cena.

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Caminhando para o centenário, “Casablanca” continua sendo apontado maior filme da história do cinema. E considerado pelos cinéfilos um verdadeiro milagre de cast, pois todos os atores principais parecem haver nascido para os respectivos papéis.

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Ingrid Bergman despediu-se de Hollywood com o filme que foi considerado tremendo abacaxi, “Sob o Signo de Capricórnio”, apesar de haver contracenado, inclusive, com o excelente Joseph Cotten, com quem anteriormente fizera, e ganhara seu primeiro Oscar, “À Meia Luz”.

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Homenageada em Nova York, num Jubileu de “Casablanca”, Ingrid Bergman, já de braço pesado pelo câncer, reagiu assim, quando seu marido (no filme) Paul Henreid propôs, levantando copo: Um brinde a Bogart! E ela: A Bogart e ao resto do pessoal!

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Cinéfilos não dão muita pelota a um dos filmes que ponho entre meus dez maiores, “A Ponte do Waterloo”, com Robert Taylor e Vivien Leigh, sim, aquela que nos proporcionou “E o Vento Levou”.

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Quantos filmes Ingrid Bergman contracenou com também grande Joseph Cotten? Foram dois, um muito bom, “À Meia-Luz”, e outro muito ruim, “Sob o Signo do Capricórnio”, seu último trabalho em Hollywood, antes do exílio voluntário na Europa.