Categoria: Comportamento

Por motivos mais que óbvios, adulto não beija a criança, a criança pode beijar o adulto, mas o melhor mesmo é que nada aconteça, nesse campo.

Frases como “muito obrigado pela parte que me toca” ou “filho de peixe, peixinho é” devem ser evitadas na conversação.

Ao sentar à mesa do jantar ou do banquete e receber sopa quente no prato fundo, não será de modo algum pertinente soprá-la ou levantar o caldo com a colher, mister esfriá-la. Cabe aos anfitriões ou gerente do bifê ou garçom providenciar para que já chegue a ponto de tomá-la, quer dizer, apenas morna.

Fique caladinho (ou caladinha) da Silva, se não tem nada interessante para dizer. Melhor a boca de siri do que alardear frases feitas, sem talento ou criatividade.

É perfeitamente pertinente que se dê aos noivos presente em dinheiro, sobretudo, se tratando de padrinhos. Diria que altamente oportuno, porque, além de estarem montando casa, terão uma lua de mel pela frente, e uma quantia virá bem a calhar. Tem gente que acha que presentear em dinheiro é coisa de novo rico, porém não se trata disso, absolutamente.

Antes de oferecer um drinque ao convidado, faça a seguinte pergunta: “O que vai ser?” E não “O que vai beber?” Pois ele pode não querer álcool naquela ocasião.

Não se usa lenço, onde sempre deverá prevalecer o guardanapo, que terá várias aplicações, inclusive limpar o nariz, se necessário, estando o comensal certo de que o garçom ou empregado fará a substituição por um novo.

Não se deve bater os copos ou taças, se a pessoa brindada está presente, quando isso acontece, é válido apenas o gesto de erguê-los, pois o toque serve para representar o homenageado ausente.

É errado chamar vinho ou cerveja de drink, que se aplica, quase sempre, aos destilados, estilo uísque, vodca e rum.

Não se espera por convidado retardatário pra servir o jantar, a não ser que tenha havido notificação antecipada, pois manter o horário programado é um modo de homenagear os pontuais.

Locutores de solenidades costumam anunciar “autoridades civis, militares e eclesiásticas”, entretanto, isso não está correto, bastando “civis e militares”, pois os eclesiásticos entram no time dos civis, justo porque não são militares.

Guardanapo de apoio não pode ser de papel, pois tem a missão de não permitir que as mãos se tornem úmidas pelo gelo do copo, então, sempre de pano, medindo um quarto, ou até menos, do guardanapo de mesa.

Nunca puxe lenço à mesa, nem que seja para limpar o estrago de um espirro. Pertinente será sempre a utilização do guardanapo.

Martelar é preciso: não se deve beijar mão de mulher enluvada, pois aí o cavalheiro estará beijando a luva, e não a mão.

Para não constranger o convidado, nunca pergunte antes se ele tem compromisso para o dia tal, hora tal, simplesmente faça o convite.

Ao se retirar de uma festa, se os donos da casa insistirem para você permanecer, solte as palavras mágicas, que implicam em filosofia: Pior do que sair é ter que sair.

Quando você conversa com um amigo e chega um outro, e eles não se conhecem, quem chega é que é apresentado a quem já está.

Num casamento, se deve evitar presentear com o quarto de dormir, porque se trata de uma exclusividade do noivo.

Ao receber um amigo, o dono da casa não oferece mostrar sua nova morada, iniciativa que deve partir do visitante.

Para levantar da mesa num jantar de cerimônia antes da sobremesa servida, só sendo uma alta autoridade do Estado, ou médico ou polícia.