Jamais te esquecerei
Não sairá da minha memória nem da retina o pife-pafe sextaferino da Lurdes Gentil, cuja minha admissão na roda, a mais selecionada já formada no Ceará, foi um gesto altamente temerário da minha amiga, pois eu não tinha nem idade nem dinheiro, todavia Deus me ajudou, e não fiquei devendo.
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Categoria: De coração
De coração
De coração
O fiel sobralense Luís Frota era meu vizinho na Caio Cid. Uma manhã, saí de bicicleta, como fazia habitualmente, e uma moça, em disparada, me bateu por trás. Caí do lado esquerdo, mas consegui chegar até em casa. Sem eu saber, o meu empregado, Senhor Astro, ligou pro Luís, que chegou com dois carros à minha casa, a mulher Lorena e o filho Beto, que me conduziram à São Raimundo, onde o Dr. Régis Jucá, já avisado, esperava-me, pois o ouvido não parava de sangrar. O Régis pediu ao Luís que procurasse determinado medicamento em farmácia de plantão, só que meu amigo, que saiu em companhia do filho, custou duas horas para voltar, deixando nervosos o médico e sua mulher. Querem saber o que ele foi fazer? Comprar uma bicicleta nova para mim.
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De coraçãoDomingos Eirado era um pernambucano que representava no Nordeste a Companhia Progresso Industrial do Brasil, dos irmãos Silveira, Guilherme e Joaquim. Era ele, portanto, quem tocava os desfiles Bangu da região, e fizemos uma grande amizade, diziam até que eu era seu colunista favorito, o que parecia ser verdade. Última vez que o vi foi quando me levou a Manaus, mas, logo a seguir, os desfiles acabaram. Domingos morreu nos braços de sua segunda mulher, uma paulista, pois tinha se separado de Melinha, minha amiga, e que também já deve ter partido.
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De coração
De coração
Eduardo Tapajós, dono do Glória, foi espetacular em minha vida no Rio, pois, sem me conhecer, abriu seu hotel, onde fiquei alguns anos sem pagar a diária e, depois, sem pagar absolutamente nada. Meu companheiro de boca livre era nada mais, nada menos, o futuro presidente José Sarney, que eu encontrava no elevador.
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