Golpe de mestre
Não se deve começar uma frase proclamando “Eu acho”, pois o verbo “achar”, a não ser por objeto que andava perdido, é por demais imperialista, constrangendo a roda. Então, muito mais pertinente é dizer “Me parece” ou “Eu penso”.
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Categoria: Golpe de mestre
Golpe de mestre
“Lista”, assim escrito, é quando se refere, por exemplo, à relação de presentes numa reunião. Agora, “listra” é o desenho da camisa, exemplo, camisa listrada, e não listada.
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Golpe de mestre
“Opção” é palavra pra ser sempre empregada no singular. Então, não é pertinente se dizer “hoje eu tenho duas opções, ir ao cinema ou ao teatro”, pois, afinal, só se escolhe um.
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Golpe de mestre
Se numa roda alguém enuncia seu nome errado, deixe que corrija mais tarde, não queira declinar o certo, permita que a própria pessoa descubra e decline a forma correta mais tarde.
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Golpe de mestre
“Baixou ao hospital” não é correto. O bom português sugere “baixou no hospital”.
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Golpe de mestre
Em que “pêse”, assim, com o E fechado, se aplica quando a raiz é “pêsaroso”, de consternado, sentido. Agora, “pesar” de balança se escreve com E aberto, assim, “peso da minha mulher aumenta constantemente”.
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Golpe de mestre
“Rata” é a versão popular brasileira para “gafe”, é o português peba, porém não perde a validade de sentido.
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Golpe de mestre
“Eu te amo a ti” se inclui no português correto, é apenas a forma enfática de dizer a alguém que lhe quer muito.
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Golpe de mestre
De modo algum está errado se dizer “eu vou subir pra cima”, é uma referência apenas enfática, não sendo incorreta.
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Golpe de mestre
“Malifício” está completamente errado, a forma correta é “malefício”, porque provém do latim “maleficiu”.
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Golpe de mestre
Para estar correto com o vernáculo, escreva Meritíssimo, nunca, jamais, Meritíssimo.
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Golpe de mestre
A expressão “pedir renúncia” é completamente despropositada porque renúncia não se pede, renúncia se estabelece, e ponto final.
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Golpe de mestre
Pessoa bem vernaculada nunca inicia uma frase com “Eu acho”, preferindo “Eu penso”, “Eu suponho” ou “Eu calculo”, porque o verbo “achar”, no sentido acima, soa por demais imperialista.
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Alias
“Apelido” em inglês é “alias”, que é o forte do laboratório de criação deste repórter.
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Golpe de mestre
Opção é uma só, portanto está errado se dizer “hoje tenho duas opções, cinema ou teatro”.
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Golpe de mestre
Segundo o prof. Myrson Lima, o adjetivo “ebúrneo” significa “de marfim” ou, mais precisamente, “alvo e liso”.
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Golpe de mestre
O “a”, na frase “Vou a Roma”, não leva crase, porque você nunca diz “A Roma é uma bela cidade”. Porém, o “a”, na frase “Vou à Itália”, apanha crase, porque a gente diz “A Itália é um belo país”.
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Golpe de Mestre
Segundo o Prof. Sérgio Rodrigues, Vinicius de Moraes errou em seus famosos versos Que não seja imortal, posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure, pondo posto que de conjunção explicativa, contrariando a gramática tradicional.
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Golpe de Mestre
De Sérgio Rodrigues: o advérbio absolutamente não nega sempre, pois tem a ambiguidade de sentido, quando isolado pode significar também totalmente e inteiramente.
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Golpe de mestre
Do professor Sérgio Rodrigues: Quite é o particípio irregular do verbo quitar. Significa quitado, isto é, livre de dívida, de obrigação, e ainda, que se satisfez. Quitar existe em português desde o século XIII e deriva do latim clássico quietare, ou seja, aquietar.
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