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“Meu Patrão Inesquecível”, assim batizei meu chefe Associado, na televisão e no jornal, Manoel Eduardo Pinheiro Campos.

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Uma das bolações deste repórter foi alcunhar Luiz Gentil de “Campeão do Xadrez da Vida”. O empresário, pioneiro da pesca organizada da lagosta, soube enfrentar os ventos contrários, a partir da injeção ministrada no lugar errado, que provocou a raquitização de uma perna, na mais tenra idade, além, naturalmente, de ás do Esporte dos Reis, que foi.

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Para Edilmo Cunha, uma das melhores pessoas já havidas, mereceu do repórter em questão “Obra-Prima do Criador”. Até hoje, só me chegaram aplausos pela oportuna nomeação.

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“Santa Maria”, para a sra. Eymard Amoreira, primor de fé e devoção.

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“Filosofia Peditiva” expressa o saber pedir, se você faz um pedido e recebe sim, evite fazer outro na mesma ocasião, pois aí então está se dispondo a ganhar um sonoro não.

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“ASVA” foi uma das últimas criações deste repórter, pretendendo significar Associação Sem Vida Alheia, por congregar pessoas que só falam alto, que não participam do muro baixo.

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“Base de Santa Cruz” foi meu batismo para a morada do Paulo Sérgio, ao pé da duna, uma construção muito feliz, em cada telha e cada tijolo.

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“O Indispensável” é como minha coluna passou a designar o querido desembargador Zezé Câmara, uma das maiores figuras do papeamento cearense.

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“Ex-Quase-Tudo”, para Lúcio Alcântara, que em termos estaduanos, ou municipais, só não foi deputado estadual e vereador.

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Foi minha coluna de O POVO que instituiu Vice-Governatriz, para a mulher do Vice-Governador, e Reitorisa, para a esposa do Magnífico Reitor.

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No início de minha carreira, criei a expressão “Manequim Sem Vida”, que muito utilizava em minha coluna da Gazeta, para designar a mulher bonita, porém sem muita vivacidade, que nem sequer sabe evidenciar uma alegria ocasional.

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Este repórter criou e imediatamente estabeleceu o termo pó-eira, para determinar aquele permanente sonhador delirante, que age como se tivesse cheirado cocaína.

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“Valise” é criação da Coluna Brasileiro, para designar a pessoa leve, que não pesa, benfazeja na roda, ao contrário do já existente “mala”, que se presta para o abominável homem que não é das neves.

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Nestes 65 anos de batente, além das criações, promovi várias adaptações, por exemplo, “pastel”, para designar aquele sujeito oco, que botou na cabeça que é inteligente.

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“Pobre de Carteirona” é uma criação deste repórter, para situar aqueles ricos que não fazem da fortuna que Deus lhe ocasionou uma maneira de serem felizes ou minorar os sofrimentos alheios.

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“Veterado” foi como batizei os governos Virgílio Távora, querendo me referir sobretudo ao primeiro, que foi simplesmente redentor. O próprio VT adotou a terminologia em seus pronunciamentos na televisão e no rádio.

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Bolações da minha coluna, na designação das agremiações diversionais principais, “Coluna do Meireles” para Náutico, “Monsenhores” para o Ideal e “Clube da Enseada” para o Iate.

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“Campeão do Xadrez da Vida”, para Luís Gentil, que, além de vencer no tabuleiro, ultrapassou com galhardia muitos quiproquós pessoais, tais problema na perna, causado por injeção dada por grande médico no lugar errado, e o definhamento e venda resultante do Banco Frota.

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Aqui, foi mais uma questão de adaptação do que criação. Trata-se, no caso, da palavra “civil”, que emprego para situar, por exemplo, relacionando quem compareceu a uma festa ou jantar, aquela pessoa que não se tem obrigação de convidar, quer dizer, que não é parente de sangue, apenas amigo ou conhecido.

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“Base de Santa Cruz”, para a casa altaneira do Paulo Sérgio, no Cumbuco, pertinho do Ibiza, restô com que ele dota um dos melhores trechos da praia do Cumbuco, em frente ao Wai-Wai.