Chance
Perdi oportunidade irrecuperável de ver Ingrid Bergman no teatro. Estava em Londres, quando minha acompanhante, a jornalista Cláudia, apontou-me um cartaz anunciando praquela noite fenomenal sueca, na peça “Chá e Simpatia”. Preferi, cretinamente, voltar ao Brasil, como estava programado.
|
Categoria: Momentos
Com vizinho
Segundo Petit, um apaixonado de Barcelona, que vindo morar em São Paulo participou de buscada empresa publicitária, a DPZ. Ele proclamou que as melhores anchovas do mundo são as servidas no restô Can Estevet, que era uma antiga adega de vinho a granel, depois virou bar e agora é uma casa refinada na mesma rua do Museu Picasso.
|
Concha
Maior colher de chá de todos os tempos quem recebeu foi o filme “Casablanca”, pois, pouco antes de ser lançado, as quatro grandes potências se reuniram na cidade marroquina, Churchill, Roosevelt, Stalin e De Gaulle, para decretar o final da Segunda Guerra Mundial.
|
Águas passadas
No meu tempo do Ideal, anos 50s e começo dos 60s, a limpeza da piscina era empírica, o Libório usando cloro numa garrafa que pendia de sua mão.
|
Momentos guardados
Inaugurando casa, nos tempos em que ainda se tinha casa de campo em Messejana, Zequinha Bachá deu um almoço, e formávamos numa roda onde começou a baixar tudo que é churrasco e nada de bebida. Mas estava conosco o poeta Otacílio Colares, que proclamou “Bachá, cadê os adjuntos adverbiais de tempo?”, e então anfitrião entendeu e mandou vir uísque.
|
Ajuda teu irmão
Antônio Albuquerque, o Tonho da Aba Film, teve preponderante papel no meu início, pois me cedia as fotos.
|
Química na cabeça
“Marina da Rússia” foi alias (apelido em inglês) que botei na amiga Leônia da Silveira, pra poder divulgar seus pensamentos sem marido saber.
|
Maiorais
O grande momento da carreira, quando apoiado pelo Turismo do Governo uruguaio, entrevistei Obdulio Varela, jogador que tirou o Mundial de 50 do Brasil, em sua modesta casa em um subúrbio de Montevideo.
|
Grandes momentos
Quando, incumbido por meu amigo Josué de Castro, pedi ao patriarca Elizeu Batista a mão da caçula Branca.
|
Gente alta em cima
Na Torre do Iracema, recebi Álvaro Americano, que trabalhava em “O Globo”, e era apontado na época como sério candidato a Governador do Rio.
|
Grandes momentos
Sou Benemérito do Náutico, título que me foi consignado pelo presidente Joaquim Guedes, tendo no Conselho Deliberativo Meton César. Antes, na administração Paulo Accioly e Ary Araripe no Deliberativo, fui agraciado com a Sociedade Honorífica. Foi o clube da minha primeira juventude e o único do qual fui pagante.
|
Momentosos
Quando embarquei para Nova York, a convite de Luiz Eduardo Campello, primeiro cearense a receber o título de Homem do Ano, nas relações Brasil-Estados Unidos.
|
Momentões
Convidar Virgílio Távora, que aceitou gaudiosamente, para entregar a placa de prata a Emília Corrêa Lima, que fazia 25 anos de sua eleição em Quitandinha, aconteceu no Centro de Convenções, toda alta sociedade aplaudindo.
|
Momentões
Estar presente no Camp Nou, estádio do Barcelona, na tarde da estreia de Romário, e haver testemunhado seus três gols iniciais no Barça.
|
Química na cabeça
Sendo a segunda, disparadamente, a minha favorita, a sociedade cearense se divide em três tempos, antes, durante e depois de Maristher Gentil.
|
Ação preferencia
Quando assessorava o Clube de Dirigentes Lojistas, no Edifício Santa Lúcia, construído pelo Pai da Moderna Cardiologia Cearense, Antônio Jucá, havia disputa acirrada entre o grupo liderado por Clóvis Rolim e o grupo do Inácio Parente, alcunhados por mim de Clovistas e Parentistas.
|
Deu à luz
Laboratório central de produção deste repórter batizou grandioso Virgílio Távora de “Fiat Lux”, por haver proporcionado, com Paulo Afonso, a redenção do Estado.
|
O homem show
João Gilberto foi o Papa da Bossa Nova, e fui eu quem o trouxe pela primeira vez ao Ceará, apresentando numa noite de sábado no Country Club.
|
Picos
Por especial delegação do irmão civil Josué de Castro, baixei fim de tarde de uma sexta na casa fortalezense do Eliseu Batista, para pedir a mão de Branca e, como sou pé quente, rendeu duração, tanto que já ultrapassaram Bodas de Ouro e puseram bela geração no mundo.
|
Merci
Devo meu ingresso na televisão, primeiro, a Ayrton Rocha e Tarcísio Tavares, cuja agência que representavam criou o projeto, depois à J. Macêdo, que patrocinou, e, finalmente, a Eduardo Campos, Rômulo Siqueira e Guilherme Neto, que aceitaram.
|