Na torre

Recebi em minha cobertura do Iracema Plaza, em noite de coquetel, a grande atriz Glauce Rocha, que fazia o papel da mãe dos Irmãos Coragem, e logo depois partiria, batida pelo coração rebelde.

Disseram

De José Macêdo para Tavares de Miranda, em São Paulo: O Lúcio Brasileiro é o Ibrahim Sued do Ceará, só que alfabetizado.

Orgulho sem preconceito

Ser o jornalista diário mais antigo do planeta, com 65 anos de batente, respeitado pelos leitores e pelos colegas de profissão.

Orgulho

Disto me envaideço, jamais ter tomado uma pílula para dormir.

Orgulho

Nunca ter tentado derrubar ninguém e não gostar de ouvir notícia ruim, até mesmo sobre quem não aprecia.

Orgulho tenho

De haver carteado nas melhores e, por que não dizer, mais caras rodas da cidade e nunca ter dado um calote.

Orgulho tenho

Da fidelidade dos leitores, do reconhecimento dos patrões e do respeito dos colegas jornalistas.

Orgulho tenho

De não haver aceitado emprego federal do Governo de João Goulart, bastando apenas dar o nome, tudo porque o partido dele era o PTB e o meu a séria UDN, de Carlos Lacerda.

Orgulho sem preconceito

Ser o jornalista diário mais antigo do planeta, com 65 anos de batente, respeitado pelos leitores e pelos colegas de profissão.

Olho clínico

O empresário João Soares, dono do Shopping Benfica, e Maurício Xerez, primeiro diretor do Diário do Nordeste, foram descobertas que ensejam a vaidade do meu talento. E, embora distantes, mantêm a permanência da amizade, que também conquistei.

Orgulho sem preconceito

Ser o jornalista diário mais antigo do planeta, com 65 anos de batente, respeitado pelos leitores e pelos colegas de profissão.

Orgulho sem preconceito

Haver respondido “O Céu é o Limite” e não ter sido derrubado. Desisti após atingir a meta, que era quitar quatro (ou seriam seis?) prestações de um Simca comprado ao Xara Barroso. O tema foi Seleção Brasileira.

Homem-show

Para o Baile da Glamour Girl que promovi em casa de Valdívia e Alberto Machado, hoje sediando Mercadinho São Luiz da Santos Dumont com Rui Barbosa, trouxe do Rio Murilinho de Almeida e seu pianista Raul Mascarenhas. Era o maior cantor da noite carioca, tendo feito muito sucesso no Sacha’s, minha boate favorita nos meus primeiros anos na então Capital.

Homem-show

Quem primeiro trouxe Caetano Veloso e Gilberto Gil ao Ceará foi este repórter. Os dois faziam parte de um gigantesco espetáculo da Rhodia, com 80 integrantes, e apenas começavam a trilhar o caminho da glória.

Homem-show

Promovi um Baile da Glamour no Ideal, estranhamente realizado num domingo, pois a orquestra prevista pro sábado só conseguiu chegar no dia seguinte. Tratava-se de Ritmos da Espanha, que abemolou a vitória de Sandra Gentil.

Homem-show

Promovi no José de Alencar um espetáculo de alta classe, Paulo Moura, no sax, e Clara Sverner, ao piano. E para compensar tanta erudição, o segundo ato teve a popular Dóris Monteiro.

Regendo a orquestra

Coube a este repórter comandar organização do inesquecível Gala do Porto, baile que os irmãos Márcio e Eugênio promoveram no Rancho de Parangaba, ou Serrinha, se preferem. E trouxeram do Rio um cantor da boate mais badalada daquele tempo, o Gallery de São Paulo, David Gordon.

Falem bem

De Itamar Espíndola, quando numa roda no Clube do Advogado, um colega afirmou que Lúcio Brasileiro era muito inteligente: Não, inteligente somos nós, ele é talentoso, ele cria.

Regendo a orquestra

José Macêdo escolheu este seu amigo para conduzir a festa dos 40 anos da empresa, e me deu todas as condições. Assim, fizemos um baile para mil convidados, ou até mais, transformando em clube a sede da Marcos Macêdo. Trouxemos o Maestro Cipó, e as danças aconteceram em pista de madeira, especialmente montada. O resultado foi o maior evento da sociedade cearense em todos os tempos, com direito, inclusive, a espetacular queima de fogos.

Falem bem

Esta quem me passou foi o Geraldo Luciano, acontece que, dias antes de partir, o grandioso Ivens Dias Branco, quando meu nome veio à baila, virou-se e externou: O Lúcio Brasileiro é um bom caráter.