Tela brilhante

A Ponte do Waterloo, com Vivien Leigh, estrela de E o vento levou, e Robert Taylor, não goza de preferência dos críticos de cinema, mas não posso deixar de incluí-lo na minha lista.

Tela brilhante

Rebecca, baseado na obra de Daphne du Maurier, entra tranquilo entre as minhas fitas favoritas, sendo sempre justo lembrar que os dois coadjuvantes Judith Anderson e George Sanders roubaram a cena dos protagonistas Laurence Olivier e Joan Fontaine.

Tela brilhante

Os melhores anos de nossas vidas, tranquilamente na lista dos meus melhores filmes, com os fabulosos Fredric March e Teresa Wright, porém, o detalhe do cast foi real, o soldado que perdera o braço na guerra fazia exatamente esse papel. Por sinal, ganhou o Oscar de coadjuvante, recebeu muitos convites depois e todavia jamais voltou a trabalhar no cinema.

Na tela pela ordem

O segundo melhor de minha vida foi o Terceiro Homem, passeando nas ruínas de Viena, após a Segunda Grande Guerra, a cidade dividiu-se em quatro zonas. Entre as potências vencedoras, a russa, a inglesa, a francesa e a americana, facilmente distinguível das outras pelo número de sorveterias.

Na tela pela ordem

Melhor filme de minha vida foi Casablanca, que fez indicações ao Oscar, só que ninguém recebeu, o troféu de melhor ator masculino, em vez de Bogart, ungiu Paul Lukas, fazendo Louis Pasteur, na película de mesmo nome.

Tela quente

O Cine Diogo não corria solto nas tardes de domingo, pois tinha também o Rex, para a moçada da Praça do Carmo e seus arredores.

Sessão da tarde

Geraldo Silveira, que assinava como Robert de Sangerie coluna no Correio do Ceará, que, apesar do pouco tempo, marcou época, tirava muitos de seus assuntos na vesperal domingueira do Cine Diogo, que pegava a Classe Média Alta.

Tela quente

Quando seu parceiro em “Casablanca”, Humphrey Bogart, a encontrou na Europa, disse para Ingrid Bergman: Em Hollywood, você era uma rainha, e aqui, quem você é? Resposta da grande atriz: Uma mulher feliz.

Tela quente

Isto eu gosto de repetir, minha estreia em “Casablanca”, onde, por sinal, já passei um Réveillon no Rock’s Café, aconteceu no nosso cinema mais cinema, Moderno, tinha dez anos e ainda parecia menos.

Tela quente

“A Carta”, muitos já sabem, é um dos maiores filmes de minha vida, e trouxe Beth Davis no melhor desempenho de sua carreira, chegaram até mesmo a dizer que o que lhe deu mais força foi que ela era amante do diretor William Wyler.

Tela quente

Pouca, muito pouca, gente sabe da existência do Toaçu, o mais breve dos cinco da cadeia Barros Leal ficava numa galeria popular, ao leste da Praça José de Alencar, e foi ali que assisti ao “O Médico e o Monstro”, com Ingrid Bergman e Spencer Tracy, ao sair da Rádio Iracema, onde na época trabalhava.

Tela quente

“Rebeca”, de Hitchcock, é um dos meus maiores de todos os tempos, só que o diretor encontrou uma maneira de Rebeca não aparecer no filme.

Tela quente

O Cine Moderno, que ficava na Major Facundo, como quem adentrava a Praça do Ferreira, ao sul, foi onde assisti ao “Casablanca” pela primeira vez. Depois, foram milhares, tal a paixão que o filme me despertou, a ponto de o saudoso Ricardo Boechat não ter acreditado quando falei em frente ao presidente Sarney, e estipulou, por conta própria, apenas 500.

Sessão das quatro

Ingrid Bergman pretendeu que “Casablanca” fosse filmado em Casablanca, porém o produtor Hal Wallis não aceitou a sugestão de sua atriz, considerando que a África estava sob o domínio do marechal alemão Rommel, a Raposa do Deserto.

Tela Quente

Lápis e papel para botar A Ponte de Waterloo, com Robert Taylor e Vivien Leigh, na lista dos meus dez maiores. A crítica em geral não considera assim, por rotular fita melodramática.

Tela Quente

Os Melhores Anos de Nossas Vidas figura entre meus maiores filmes. Em papel deslumbrante, traz um mutilado que perdera os braços na guerra, que ganhou o Oscar de Coadjuvante e nunca mais voltou a filmar.

Sessão da tarde

A principal colunista de Hollywood, Louella Parsons, era odiada pelas estrelas do cinema, por ser de índole picante e fofoqueira. Depois de alguns uísques, ela não podia sustentar o pipi e fazia ali mesmo, na mesa da Buate Ciro’s, à vista de todos. Os atores se despediam dela, mas não iam embora, permaneciam na calçada, só pra ver o desenlace, era a vingança deles.

Sessão das quatro

Ingrid Bergman moveu todos os seus pauzinhos para ser a Maria de “Por Quem os Sinos Dobram”, uma das duas vezes que contracenou com Gary Cooper, ambas sem muito sucesso, e foi brilhar precisamente naquele filme que nunca a empolgou, “Casablanca”.

Sessão das quatro

Ingrid Bergman pretendeu que “Casablanca” fosse filmado em Casablanca, porém o produtor Hal Wallis não aceitou a sugestão de sua atriz, considerando que a África estava sob o domínio do marechal alemão Rommel, a Raposa do Deserto.

Tela quente

Modéstia à parte, porém penso ter sido este repórter o primeiro a descobrir que “Casablanca” foi o único filme que Ingrid Bergman não contracena com mulher. Aliás, ela detestava o belo sexo.