Categoria: Vã filosofia

Um cavalheiro dizendo para uma dama, achando até mesmo que está sendo gentil, “a senhora está muito jovem pra sua idade” é a maior gafe de um homem para uma mulher.

“Achar”, empregado não no sentido de recuperar objeto perdido, mas como fator de opinião, é um verbo muito imperativo, que deve ser evitado, se empregando em seu lugar “eu penso”, “eu considero”, “me parece”, e assim por diante.

Bem melhor ficar calado do que pronunciar lugares-comuns, estilo “muito obrigado pela parte que me toca”, “pra morrer, basta estar vivo” ou “quem tudo quer tudo perde”.

Não me apetece frequentar restaurante, nem aqui, nem lá fora, cujas toalhas não dispõem de forro, principalmente de feltro, que é o ideal.

Safadeza maior é você enganar amigo em negócio sujo, de modo que não possa ir à polícia denunciar. Contrabando a dois, por exemplo, de uísque ou café, ou qualquer.

Falar mal de alguém é perigoso, pois quase sempre a carga negativa volta pra quem difamou.

Está errado apresentar uma filha, dizendo “aqui é minha filha mais velha”, se você não tem um varão com mais idade. Porém, se existe, o certo é dizer, embora sendo mulher, que “esta é meu filho mais velho”, assim mesmo, no masculino.

A educação de uma pessoa pode perfeitamente ser medida bebendo no bar, discutindo com amigo ou perdendo no jogo.

Tem um tipo de curiosidade permitida, é aquela que versa sobre tema científico. Agora, “onde comprou?” e “quanto pagou?” não merecem resposta.

Tem um tipo de curiosidade permitida, é aquela que versa sobre tema científico. Agora, “onde comprou?” e “quanto pagou?” não merecem resposta.

Feliz do patrão que dá uma ordem ao empregado e este responde com uma só palavrinha: Agora.

Nunca queira saber o que sua nova empregada tem a dizer sobre a patroa anterior, pois, quando deixá-la, ela passará seus podres pra casa seguinte.

Falar mal de alguém, sobretudo gostosamente espalhar, cuidado, pois carga negativa costuma voltar ao ponto de origem.

Mulher bêbada é ainda mais desagradável que o homem, porque não se pode pôr pra fora da mesa

Uma das maiores injustiças que pode haver, no campo das honrarias, é uma medalha mal concedida.

Não se chama comensal na mesa ao telefone, a não ser que se trate de um médico, um padre ou uma autoridade de Estado.

Ainda está pra nascer a idade que permita um cidadão tirar os sapatos por debaixo da mesa e ficar de pés descalços em reunião light ou, muito menos, solenidade.

Não se chama comensal na mesa ao telefone, a não ser que se trate de um médico, um padre ou uma autoridade de Estado.

Só existe um modo de recuperar bocejo dado em roda social, não dar outro, pois não cabe desculpa.

Quando, numa festa, lhe oferecem uísque, e você não está disposto, nunca alegue que não vai beber porque está tomando antibiótico, saia pela tangente, acentuando que mais tarde aceitará.