Categoria: Vã filosofia

Este foi de um dos maiores conversadores do Rio, o empresário Aloísio Salles: Toda mulher deveria ser um gentleman.

Rodas verdes selecionadas, de pife-pafe, aponto a de Lurdes Gentil, em Iracema, e de pontinho, a minha da Rua Caio Cid.

“Eu sempre confio, desconfiando.” A frase em questão, além de boba, pode também sugerir que quem a pronuncia nunca confia em si próprio.

É simplesmente degradante uma pessoa insistir em falar ao telefone com quem não quer atender, sendo o atendimento um fato que depende da vontade de quem recebe a ligação.

Nunca entrei nas piscinas do Náutico, porém participei do racha que a moçada promovia no terreno onde depois elas surgiram, por obra do grande presidente Antônio Gomes Guimarães.

O gelo Ice caiu do céu, pois o que era servido antes não se prestava a nenhum comentário favorável. Quem instalou foi o Zewaldo Cabral, para quem criei este adágio, “O Homem Que Se Tornou Mais Quente Por Nos Dar o Gelo”.

Num almoço em casa de amigo na Praia das Fontes, uma mosca tratou de cair dentro da garrafa de champagne Cristal que eu levara para tomar com a dona da casa. Como só o marido viu, pedi a ele uma colherinha de café e prontamente livrei o líquido do indesejável penetra.

Nem sempre ganho a batalha do mictório, pois considero fazer pipi no vaso jogada de baixa higiene. Aqui no Cumbuco, só conheço dois, Ibiza e Fornetto. Em casa particular, lembro-me do toalete masculino da residência de Joãozinho Gentil, que depois passou pro irmão Luiz.

Vêm aí Natal e Ano Bom, sendo, portanto, pertinente lembrar que não se deseja muita paz, em nenhuma das datas, pois muita paz só se encontra no cemitério.

Martelo no assunto porque é devido, presentear casantes com quadro não é só possível, como também pertinente, primeiro, porque atende aos dois cônjuges e, seguramente, porque não terá presente igual, o pintor até que pode ter o mesmo, porém o tema diferente.

Se você encontra um parente de quem recentemente pereceu, evite inquirir qual o mal que o levou deste mundo. Qualquer informação, nesse campo, deve partir do familiar.

Na mesa, na hora do espirro, o lenço cederá sempre a vez ao guardanapo, que é quem manda na hora da refeição.

Hoje, Dia de Finados, choramos os mortos, embora sabendo que quem precisa mais de reza somos nós, os mortos-vivos.

Computador registra que mão fechada, pão-duro, miserê, pode indiciar homossexualidade enrustida.

Pouca gente se lembra de que, quando se chega a uma recepção e tem roda formada, antes de nela entrar, há de pedir licença a quem está, no momento, usando da palavra.

Partida de Roberto Lincoln, correspondente em Brasília, quebrou o empate de seis que se verificava na Turma do Líbano, agora são sete lá em cima, contra cinco aqui embaixo.

Vinicius de Moraes teve oito mulheres, acontece que, sendo poeta, pode.

No Ano Bom, trato de pronunciar mais vezes expressões estilo “com licença”, “perdão”, “peço vênia”, para me tornar uma pessoa mais aceita nas rodas da vida.

Meter o dedo no copo de uísque, mexendo os cubos de gelo, não é propriamente errado, mas coisa de brasileiro, sobretudo nordestino.

Em minha modesta opinião, se empresa aérea, qualquer uma, instituir um voo sem criança, vai faturar.