Vesperal das moças

O Cine Rex, da General Sampaio, era tido como cinema dos jovens, localizado num bairro classe média, sendo o quarto da hierarquia Severiano Ribeiro, depois do Diogo, da Barão do Rio Branco, Moderno e Majestic, esses dois, em plena Praça do Ferreira.

Vesperal das moças

Ingrid Bergman não pagava os convites que as colunistas de Hollywood lhe mandavam, porque não apreciava essa convivência. A maior delas, Louella Parson, vingou-se quando a maravilhosa atriz sueca engravidou do diretor italiano Robert Rosellini. Deu o furo que escandalizou a América.

Vesperal das moças

Ingrid Bergman nunca se relacionou com suas colegas de Hollywood. Cito as duas maiores, Bette Davis e Joan Crawford, que eram estrelas, enquanto a sueca pretendia apenas ser atriz.

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Madeleine le Beau interpretou a Irene, amante de Bogart em “Casablanca”. É ela quem exclama “Vive la France!” quando o líder antinazista Victor Laszlo ordena a orquestra entoar “La Marselhaise”, no Rick’s Café de Casablanca.

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Frank Sinatra foi o segundo marido da bela Ava Gardner, que, após a separação, justificou: Tudo ia muito bem na cama, porém os desencontros começavam a caminho do bidé.

Vesperal das moças

Primeiro Oscar ganho por Ingrid Bergman foi com o clássico “À Meia-Luz", contracenando com dois grandes, Charles Boyer, que quis matá-la, e Joseph Cotten, que a salvou.

Vesperal das moças

Ingrid Bergman nunca se relacionou com suas colegas de Hollywood. Cito as duas maiores, Bette Davis e Joan Crawford, que eram estrelas, enquanto a sueca pretendia apenas ser atriz.

Interpretação

Diz-se canastrão não propriamente do ator que não sabe representar, porém, especificamente, daquele que faz todo papel da mesma maneira.

Sessão das quatro

Tenho quase a certeza de que foi este bloguista que descobriu, “Casablanca” foi único filme de Ingrid Bergman em que ela não contracena com mulher.

Sessão das quatro

O nosso São Luiz está envolvido em dois dos três Oscars com que foi aquinhoada a grande Ingrid Bergman. Ela foi a laureada estrela de Anastácia, que inaugurou o cinema, e anos depois, promovi, no mesmo local, face meus 20 anos de batente, a pré-estreia de “Assassinato no Expresso do Oriente”, que lhe valeu a estatueta de Coadjuvante.

Sessão das quatro

“Casablanca” está longe de haver ensejado o maior desempenho de Ingrid Bergman, que não conseguiu se destacar enfrentando todos aqueles virtuosos, dos quais a mais brilhante atuação ficou para Claude Rains, que fez o Capitão Renault, Chefe de Polícia.

Vesperal das moças

Teve um filme da Ingrid Bergman em que trabalhou com Gary Cooper, “Mulher Exótica”, que ninguém viu em Fortaleza. Ou melhor, quase ninguém, pois não foi levado ao circuito comercial e só passou na Base Aérea. Aconteceu durante a Segunda Grande Guerra.

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Ingrid Bergman era uma atriz, e não uma estrela. Vai daí, haver tido dificuldade de adaptação na vida de Hollywood. Não tentou se ligar a nenhuma daquelas celebridades, tais Joan Crawford, Ava Gardner. Era muito reservada, talvez apenas não tanto quanto sua conterra Greta Garbo.

Vesperal das moças

Para muitos considerada a número um das atrizes de Hollywood de todos os tempos, Bette Davis teve seu melhor desempenho em “A Carta”, baseado no extraordinário conto de Somerset Maugham, quando foi soberbamente dirigida por William Wyler. No argumento, ela mata o amante que não mais a deseja.

Vesperal das moças

Pelo menos três clubes programavam cinema regularmente, Líbano, às segundas, Náutico, às quartas, e Ideal, aos sábados, e, aos domingos, para crianças.

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A sessão chic do extinto e eternamente saudoso Cine Diogo acontecia após a praia, às cinco horas do domingo. Ali estava toda a classe média, inclusive a dita B1, que era (é) a alta.

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Em seus gloriosos primeiros tempos, o Cine São Luiz, então o melhor do Brasil, exigia paletó, ainda assim, depois do almoço, Flávio Marcílio, fugindo do barulho das crianças, ia dormir no cinema, dotado de ar-condicionado.

Vesperal das moças

O filme “Gilda”, que levou Rita Hayworth ao estrelato, anunciada em cartaz que dizia “Jamais Haverá no Mundo Outra Mulher Como Gilda”. Em geral, os críticos estão longe de colocar essa película entre as maiores, mas o sucesso foi grandioso, sobretudo a cena do striptease, que consistia apenas em a atriz tirando uma luva enorme e deixando o braço nu.

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Melhor desempenho da grande Bette Davis no cinema ficou por conta de “A Carta”, baseado no conto de Somerset Maugham. E como diretor foi William Wyler, comentou-se na época que a atriz teria tido um caso com o cineasta, durante as filmagens, affair jamais confirmado.

Vesperal das moças

Quando chegou a Hollywood, vinda da natal Suécia, Ingrid Bergman não quis entrar no manejo da Meca do Cinema e se negava a pagar os convites que os colunistas lhe mandavam, para suas promoções. A solução foi o próprio estúdio honrar, evitando que a atriz fosse parar na lista negra deles.