Bom de Saber - Edyr Rolim: Os dois maiores anfitriões do Ceará são Edson Queiroz e Lúcio Brasileiro. Itamar Espíndola, advogado desaparecido: Inteligente somos nós, ele cria, tem talento. De Nadir Saboya, quando lhe perguntei qual melhor papo do Ceará: Você mesmo. De Hilário Macêdo, à filha Tilinha: Esse moço faz bem a qualquer roda, é um animador. De Luís Campos, meu pai: O mais importante é que nunca me decepcionou. E esta foi Paco que escreveu pra Lurdes Gentil, após partida do José Martins: Agora, só fiquei EU.

Eita, Senhor do Bonfim! Foi o empresário Tácito Pimentel quem me ensejou conhecer a Bahia, me conduzindo pro seu noivado com a representante do Estado e que fora uma das cinco finalistas do Miss Brasil, Maria Eutímia, de excelente família, sendo seu irmão advogado titular de uma das bancas mais procuradas. Me apaixonei, e foram 60 anos de baixadas na Boa Terra, tendo, nessa primeira vez, ficado no Hotel da Bahia, que era o centro nervoso de quem vinha de fora ou da sociedade local, e logo adotei como meu favorito. O meu amigo José Macêdo me proporcionou o jantar que deu no Moana, no pontapé inicial da fábrica de pneus e, tempos depois, sua inauguração, que contou com a presença do presidente Ernesto Geisel, um dos precursores da Abertura. De outra feita, assisti ao clássico Bahia x Santos, oportunidade em que convidei um dos esteios da Seleção campeã, um ano antes, no México, Clodoaldo, para vir receber a Cidadania de Fortaleza, que o vereador Antony Costa propôs na Câmara, com o prefeito Vicente Fialho prestigiando a solenidade, no Centro Comunitário César Cals. Quando os Lojistas, presididos por Inácio Parente, acharam por bem me incluir na delegação que participaria da Convenção Nacional de Petrópolis, o ônibus saiu da Estância, numa homenagem ao único Canal existente na época. Saudoso Deusimar Lins Cavalcante, que se formou em Medicina na Bahia, me inseriu, junto com então mulher, Leônia da Silveira, para o Jubileu de Prata. Passei uma Sexta-feira Gorda em companhia do meu colega do Cearense Jorge Cals, filho do Grande Benemérito do Náutico, Pedro Coelho, e comparecemos ao Baile dos Artistas, no Teatro Carlos Gomes. Indo tomar o navio da Costa Cruzeiro para Barcelona, quando cheguei de noite no Hotel da Bahia, fui informado de que minha reserva tinha sido cancelada, por quem, até hoje, não sei, queriam me pôr no Meridien, porém finquei pé, e acabaram pondo um colchão no escritório, onde dormi. Especialmente convidado, participei da inauguração do Hotel Salvador Praia, escalando de Brasília, onde ia apadrinhar um casamento. Mais recentemente, me hospedei três noites no Hotel da Barra, funcionando apenas pela metade, face ao vírus, pertinho descobri uma mercearia, Albano, onde apanhava deliciosas quentinhas de cabrito e carne de sol. Nas três ocasiões que estive em Ilhéus, uma em cima da outra, descobri o Praia do Sol, três estrelas beira-mar, e onde pretendo ficar, toda vez que ali descer, tendo a vantagem da proximidade dos meus dois restôs favoritos, Vesúvio, para peixes, e Recanto Gaúcho, para carnes, ambos limpíssimos, não possibilitando a gente ver, sequer, uma mosca.

A verdade é que, das quatro Copas de que participou, Pelé só tirou inteira a última, no México. Na primeira, na Suécia, viajou machucado, só entrando no terceiro jogo, obrigando Feola a escalar o apenas regular Dida e, depois, o centroavante Vavá, na meia esquerda. No Chile, quando Brasil saiu bicampeão, estreou contra o México, porém, no prélio seguinte, se quebrou ainda no primeiro tempo. Entrando Amarildo em seu lugar, nos quatro jogos restantes. No terceiro Mundial, o mais importante de todos, o de Londres, o Rei participou da inicial, contra a Bulgária, quando se machucou. Ficando de fora com a Hungria, e no último do Brasil, frente Portugal, nada produziu, pois entrou fora de condição.