Hoje faz setentanos que o Brasil perdeu a Copa do Mundo para o Uruguai, em pleno Maracanã. Pesquisador minucioso do acontecimento, este repórter foi buscar o corrimento do segundo gol que causou nossa derrota. O jogo estava 1x1, o que nos daria o título, quando Obdulio Varela tirou a bola de Jair. E passou para Julio Perez, que avançou alguns passos já no campo brasileiro. Bigode partiu pra cima dele, sem tempo de impedir o passe para o extrema Gighia. Que, livre de seu marcador, partiu célere e fulminou o gol de Barbosa, na pequena área. Se Flávio Costa tivesse escalado Nilton Santos, ele não deixaria Gighia para enfrentar Perez. Acontece que Bigode era o tipo de jogador valente, porém de pouquíssima inteligência. Nilton Santos, que depois se consagraria bicampeão mundial, jamais deixaria Gighia sem marcação.

Confreiro Roberto Moreira assim expressou seu preito de gratidão ao criador e tocador do Crio: Dr. Álvaro Andrade, um amigo novo, conquistado por meio do Sérgio Braga, e que é rico em bondade e acolhimento. Ao entrar na Santa Casa de Fortaleza, à procura do renomado oncologista, que poderia não mais atender na filantropia, mas faz a caridade. Divisei dezenas de pessoas disputando a oportunidade de serem atendidas por ele, um salvador de vidas. Quem conhece um paciente com câncer quase em óbito, e o vê recuperado, se comove, e dr. Álvaro faz isso todos os dias. Me emocionei, ao presenciar as homenagens feitas a ele, em placas espalhadas pelas paredes do hospital em questão, todas com méritos indiscutíveis.