Na Aguanambi, enquanto aguardava minha vez de ser recebido pela comandante-em-chefe Luciana Dummar, cruzei com Luiz Vieira. Que mais uma vez me confessou ser meu admirador desde criancinha. Aliás, pude perceber que o brilho de sua dentadura reflete o ibope que usufrui nas matinais de O POVO-CBN. Confesso que passei bons momentos, quase duas horas, no Espaço Cultural, que fica ao lado da recepção. E que tanto merecia o desvelo do nosso Demócrito, que o projetou. Tudo funcionando sobre carretéis e reluzente, além da moça trajada de avental, prestimosamente a marca Santa Clara.

Teremos Di Cavalcanti, Aldemir, Chico da Silva, Ascal, Farnese de Andrade, Heitor dos Prazeres, Sergei de Castro, Totonho Laprovítera, Mano Alencar, Maurício Cals, Campelo Costa. Estou falando, no caso, na coletiva anual beneficente dos irmãos Belchior, que abre sábado, no Salão Blue Night, do Gran Marquise, das 12h às 18h. Aliás, um dos curadores, Germano Belchior, expõe também, colorida de Amsterdam. Almeida Leite parece ser o campeão de títulos, três, sendo dois óleo sobre tela e um Cristo, pastel sobre papel. Há um Bandeira, só que Francisco, apresentando Rendados, e a capa do almanaque do leilão traz foto excepcionalmente forte de Chico Albuquerque, retratando Mucuripe perfilado de setentanos atrás. E pela ala feminina, família Capela, Silda, Rita e Andreza.