Sim, é Verdade, vinho branco casa com qualquer prato, menos carne vermelha, que aí só tinto entra. Sim, é Verdade, tem um vinho específico para sopa, trata-se, no caso, do Xerez. Sim, é Verdade, só existe um prato que não comporta vinho, salada de legumes, pois o óleo liquida qualquer buquê. Sim, é Verdade, até salada de frutas eventualmente pode, o Porto, que, sem ser o ideal, cabe perfeitamente. Sim, é Verdade, nupciais de curta lotação podem se valer de um espumante para acompanhar o bolo referente. Sim, é Verdade, o queijo é plurivalente, tanto fazendo o branco, o tinto ou até mesmo o rosê.

Sim, é Verdade, Ronei Paiva foi o maior conversante do Colóquio da Pensão Vidigal, Dinah transbordando simpatia ao lado. Sim, é Verdade, posse, naturalmente virtual, de Lúcio Alcântara, na Academia Cearense, marcada pra última quinta de janeiro, 28. Sim, é Verdade, excelente companheiro viageiro André Rosa, que lida com vinhos em Portugal, passa Réveillon aqui. Sim, é Verdade, preservada missa dominical das três na Matriz dos Prazeres, quer dizer então que estou salvo. Sim, é Verdade, trazendo mulher Roberta e pimpolho Miguel, que ainda não conhece o Ceará, Sandro Nunes vem de São Paulo pra Natal e Réveillon com Vicente Alencar e onguista Margarida, na Praia das Fontes. Sim, é Verdade, levado pela filha, dr. Valdélio Leite tomou três chopes no novo restô das redondezas do BNB.

ADIVINHAÇÃO & OUTRAS NOTAS Pretendendo dar nome aos bois do Colóquio da Tabuba, motivo da abertura da coluna de sábado, direi que os três civis foram Maria Vital, Ronei e Dinah Paiva. O casal militar-paisano ficou por conta de Ecilda e Aprígio Girão. E o personagem um tanto o quanto indecifrável... bem, depois eu conto. Felipe Pontes, que, entre outras vantagens, é onguista Sorriso Colgate, pôs em compasso de espera sua namorada de algum tempo, Gildene Rocha, entretanto não largaram completamente o jovem amor em questão, pois se telefonam assiduamente, o que pode significar que um retorno não está fora de cogitação. Os irmãos Fred e André Magalhães e suas respectivas, Dayse Risato e Cristina Souto, mais Danilo e Rosângela Cardoso, Ibsen e Rafaela Pinho, fecharam em Gramado, bem buscada região turística do Rio Grande do Sul, intenções viageiras do ano findante. A primeira boa notícia do Ano Novo é que Fernando César Mesquita e sua Cláudia, que, entre outras vantagens, é mineira, anunciam que no Dia de Reis estarão aqui, já tendo sido programado um almoço decididamente sextafeirino no Ibiza paracumbucano do Paulo Sérgio. Acuso recebimento de carta de Helena Roraima, morante em Madri, que, tratando da memória do pai, Rogaciano Leite, face centenário, pede sugestão de quem viveu a época e possa cooperar, tendo logo me lembrado do nome da Adísia Sá, a Pequena Notável. Posso afiançar que faz não muito tempo tive o grande prazer de rever Lúcia Meireles, cuja festa de debutante, na Santos Dumont, compareci, e foi presidida, nada mais nada menos, pelo governador Flávio Marcílio, grande amigo de seu pai José, que muitas vezes encontrei em casa de Virgílio Távora e dona Luíza, isto é, no 410 da Barão de Studart, onde eu jantava quase toda noite, antes de seguir para a televisão e, depois, baixar no Náutico ou Ideal, cujos restaurantes viviam cheios. Rosilene Bandeira, que foi professora da UVA e da Uninassau, preparando-se para hospedar os pais Marluce e Rubenilson na aprazível localidade de Icaraizinho de Amontada. O senhor George Assunção, neto afim de Antônio Martins Filho, que implantou o ensino universitário no Ceará, levou para almoço, no restô Don Pepe, o urologista Ary Ramalho, imortal da Academia de Medicina, que se fazia acompanhar dos filhos César e Léo, que são da mesma geração do convidante. E peço vênia pra ir ficando por aqui mesmo, que ontem só não foi dia de virada por causa do vírus.

Chef Rafael Sudatti, Ticiana ao lado, sempre, deu enorme contribuição pro sucesso do Réveillon da Pensão Vidigal. Tendo ofertado Lagosta Provençal, Camarão na Tapioca, Brochete de Filé Mignon, Ravioli de Búfalo, tudo grifo maravilha. Aliás, a roda, armada em mesa redonda, esteve ideal para uma sorridente degustação. Três civis, dois militares com laivos paisanos e um controvertido personagem de incerta classificação. Sem falar, naturalmente, na anfitriola Wilma Patrício, que recebeu coadjuvada pela filha Emília. Iniciado às quatro, o colóquio poderia ter ido mais longe, porém concluiu às nove, folgadamente dentro da prescrição oficial reinante.