Categoria: A vez do gole

O hábito de servir salgados condimentados entre uma bebida e outra leva a vantagem de tornar mais viva a sede e, ao mesmo tempo, dar maior resistência ao bebedor.

Com Xerez, pode-se fazer o famoso Saratoga, misturando esse vinho com dois terços de champagne bem gelado e um pedaço de casca de limão torcido por cima.

Segundo Marcelino de Carvalho, há um princípio que o bom bebedor sempre respeita: “Garrafa aberta, garrafa tomada.”

Atingidos pelo ácido úrico devem pôr na lista inquebrável de contenções cerveja e miúdos de frango, em primeiríssimo lugar. Quanto às bebidas destiladas, uísque, por exemplo, pode, só que com evidente moderação. 

Tem um vinho ideal para sopa, trata-se do Tio Pepe, um branco seco espanhol.

No Ceará, como em todo o Nordeste, como também no Norte do País, a hora para se começar a beber uísque é às cinco da tarde, quando o sol já se põe.

Esta pergunta “O que vai beber?” não me soa bem, sendo para mim bem mais pertinente “O que vai ser?”.

Ao chegar o primeiro convidado, o anfitrião deve esperar cinco minutos para mandar vir o primeiro uísque, e mais cinco, para o primeiro salgadinho.

No Brasil, ou melhor, no Nordeste, é um verdadeiro acinte oferecer uísque antes das cinco da tarde.

Fazer acompanhar carne vermelha com vinho branco reduz o paladar da carne e deixa o do vinho pela metade. Carne de boi foi feita para o tinto.

Vodca e uísque têm, mais ou menos, a mesma dosagem. Acontece que a vodca não deixa bafo, e, sendo assim, você é levado a ingerir mais álcool. Agora, a bebida mais forte é o conhaque, só comparável à cachaça.

A cerveja é único álcool que se pode beber em jejum, porque alimenta. Tomar uísque de estômago vazio é dor de cabeça na certa.

Se sua ressaca foi determinada por destilados, experimente, cedo da manhã seguinte, um copo consideravelmente grande de cerveja bem gelada e espumante. Se a ressaca não desaparecer, vai deixar você achando a vida bem melhor do que quando amanheceu.

Vodca e uísque têm mais ou menos a mesma dosagem. Acontece que a vodca não deixa bafo, e, sendo assim, você é levado a ingerir mais álcool. Agora, a bebida mais forte é o conhaque, só comparável à cachaça.

Essa de não se poder usar gelo em cerveja pode ser papo, porque se a branquinha está quente, não há outro jeito. Agora, tem que se beber rápido, para a água não crescer através dos cubos.

A única bebida que se pode beber em jejum é a cerveja. E a pior, uísque, que, sem ter comido nada, é porta aberta pra dor de cabeça, e daquela chata, que Melhoral não cura.

Marido chegando em casa meio letreco, vindo de uma carraspana, mulher participativa não deve deitar olhando para o teto e, sim, inclinado para um lado ou para o outro. Se agir assim, as chances da cruel ressaca vão diminuir.

O cuba libre, mistura de rum com Coca-Cola, foi o drinque de minha primeira juventude, quase desapareceu do mapa, mas ainda hoje tem vez, nas festas da novíssima geração. Era a favorita do saudoso Cláudio Pereira, figura duramente massacrada pelo destino, que lhe tirou os movimentos.

Não procede que sopa e vinho não combinam, pois existe um espanhol, de Xerez, que casa muito bem, sobretudo, quando não é servido frio, em cálice um pouquinho maior do que os que se prestam ao licor.

Se o prato é peixe, o vinho deve ser branco e bem frio, ou até gelado, para enganar, quando sua qualidade for inferior. Agora, poderá ser tinto, se você gratinar o pescado, pois o queijo quase sempre pede vinho tinto.