Categoria: Momentos

No meu jubileu, festejado no São Luiz, a empresa X Ribeiro me concedeu Assassinato no Expresso do Oriente, que deu a Ingrid Bergman seu primeiro Oscar de coadjuvante.

Se querem saber a ocorrência mais tocante que me disse respeito no ano passado, apontarei o lançamento de minha biografia, por iniciativa do empresário Beto Studart, que programou para montá-la o Reginaldo Vasconcelos.

Do autor que nos brindou com “Ninguém Me Ama”, Antônio Maria: Um homem e uma mulher jamais deveriam dormir ao mesmo tempo, embora invariavelmente juntos, para não perderem um no outro a sensação do primeiro carinho de quem desperta.

Adauto Bezerra me convidou pessoalmente, em seu gabinete, para assumir o Cerimonial do Governo. Muito me aprazeraria ter aceito, mas naquela ocasião não havia brecha em minha vida atribulada, mas ele me deu a chance de indicar um nome, que foi meu colega de BEC, Raimundo Nonato, que me parece ter dado conta do recado.

Quando a Japan Air Lines anunciou a inclusão do Brasil em sua rota, fui o único jornalista cearense convidado, um dos três nordestinos e um dos seis brasileiros que conheceram a China e o Japão, e de aeroporto, o Alasca.

Como sempre fui muito atirado, apresentei-me, por minha própria conta, ao dr. Canamary Ribeiro, que presidiu o América na fase áurea dos rubros, campeão do Torneio Aberto de 1950, derrubando o Ceará. Aliás, a sede, com campo e tudo, ficava na Avenida Dom Luís, onde eu morava com meus pais, Natalício e Nair.

O Cine Centro, não me lembro mais se na Imperador ou Tristão Gonçalves, esquina de Duque de Caxias, era o que permitia que as moças fossem, pois possibilitava às mães vigiá-las passeando na calçada.

Este repórter já escreveu cinco livros, nesta ordem: Até Agora..., Assim Falava Paco, Pela Sociedade, Longe de Dizer Adeus, prestigiado com a presença do governador Cid Gomes, e 500 Contos de Réis, no antigo Estoril, que se transformou em dependência da Prefeitura.

O Cine Ventura, uma sociedade de Severiano Ribeiro com “seu” Júlio, se localizava na Barão de Studart com Pinto Madeira. Jamais deveria ter sido fechado, no meu entender, pois sempre teve público, sobretudo antes do surgimento da televisão.

Cláudio Martins foi dono do Estado durante algum tempo, Iadeado pelo irmão Fran e pelo amigo Hermenegil Sá Cavalcante.

Sim, é verdade! Uma vez fui professor na matéria Colunismo, no Curso de Jornalismo, promovido pela Associação Cearense de Imprensa. Na primeira fila e, atentíssimo, meu irmão civil Dário Macêdo.

Lustosa da Costa foi o mais brilhante cronista político que a imprensa cearense já teve, não tendo tido a mesma sorte quando decidiu assinar uma coluna de assuntos gerais.

Minha estreia na televisão deu-se entrevistando Ivone Gentil, uma das mulheres realmente fascinantes da sociedade cearense.

Dos cinemas Severiano Ribeiro, frequentei São Luiz, Diogo, Moderno, Majestic, Rex, Ventura e Santos Dumont. E não frequentei Luz, Centro, Joaquim Távora, Familiar, Nazaré e Messejana.

No comemor centenário, que está chegando, o Ideal não deve esquecer os dois fundadores que primeiro pediram as contas, Clóvis de Alencar Matos – por ter sido eleito presidente do Iracema – e Otávio Menescal da Frota – que alegou pro seu amigo João Gentil não ser clube social o seu forte, e sim o gado.

E por falar em Ideal, Vicente Alencar e Mônica Arruda como frequentadores. Fernando Esteves já começou a acertar.

Visitando o Ceará, Carlos Lacerda deu entrevista na televisão e respondeu à pergunta quanto à sua opinião sobre a imprensa brasileira com outra pergunta: O que é que você chama de jornalista, aquele que traz a verdade e dá ao público ou aquele que recebe vantagem para elogiar A ou rebaixar B?

Em O POVO-CBN, estourei minha façanha quando, organizando a união Pimentel-Romcy, incluí cerveja no serviço, pela primeira vez, na história casamenteira do Ceará.

O plástico do ano Mais uma vez, os irmãos Belchior dominaram o ambiente com a promoção Amigos em Ação. De fins beneficentes como sempre. O biógrafo do ano Beto Studart, com a biografia deste repórter lançada pela BS em noite ímpar, no majestoso da Moreira da Rocha. O vigia do ano Lúcio Brasileiro passando noite inteira completamente sozinho no resto ESMOLIDESAL, o melhor disparado da espetacular Ilha Balear de Formentera. A confraternização do ano Da Escola Unidos do Natal, quando foi aposta a placa de Beto Studart, em almoço que só terminou de noite. As boas-vindas do ano Dadas por mim em nome de O Povo, na entrada do lançamento do anuário, na chegada do governador Elmano Cruz.

Com apoio do Governo uruguaio, visitei, em março de 1991, o capitão Obdulio Varela em sua modesta casa, no arrabalde de Montevidéu. Aliás, tão modesta que o que ele me pôde oferecer foi apenas um Martini daqueles bem desqualificados. E o que conversamos foi parar, naturalmente, nas páginas de O POVO, embora, provavelmente, não na seção de esportes, pois optei pelo meu próprio espaço.