Vinda perdida
Leônidas da Silva, o Diamante Negro, veio para a inauguração do Castelão, porém, em lamentável descuido da assessoria esportiva de César Cals, não dividiu com o governador a primeira bola e nem sequer compareceu ao estádio. Entretanto, no dia do jogo, César lhe ofereceu um almoço, quando discursou o representante da CBD, Valed Perry.
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Categoria: Futebol
Canto do cisne
Domingos da Guia despediu-se do futebol profissional jogando pelo Corinthians, voltando a residir no Rio, fazendo, ainda, algumas partidas pelo Bangu.
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No estado do Rio
Poli, do Americano de Campos, foi o primeiro ponteiro-direito da Seleção em Copa do Mundo, a que estreou no Mundial de 30, perdendo, em Montevidéu, para a Iugoslávia, e não mais voltaria a envergar a camisa, que, no futuro, seria canarinha e cinco vezes campeã do mundo.
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Fora de ação
O paraguaio Freitas Solich foi o treinador que deu o segundo tricampeonato da história do Flamengo, anos 53, 54 e 55, quando o beque troglodita quebrou a perna do americano Alarcon, o pernambucano Tomires.
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Peneira
Deixando passar cinco bolas, sendo quatro no tempo normal e mais um na prorrogação, Batatais foi o goleiro brasileiro mais vazado em Copa do Mundo, quase levando o Brasil ao precipício. Walter, seu substituto, garantiu a meta com seguras intervenções.
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Em branco
Embora tenha sido o artilheiro do Mundial de 1950, Ademir não balançou as redes adversárias contra a Suíça, com quem o Brasil empatou no Pacaembu, e nem frente ao Uruguai, na derrota que calou o Maracanã. Quer dizer, precisamente nos jogos em que a Seleção perdeu pontos.
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Chance perdida
Se a teimosia do treinador não tivesse prevalecido, e o escalado fosse Perácio, em vez de Romeu, no lugar do contundido Leônidas, contra a Itália, o Brasil, muito provavelmente, poderia ter sido campeão já em 1938.
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Não cola
Domingos da Guia e Leônidas confirmam a tese de que craques não emplacam como técnicos. Não rolou para o Divino Mestre, que encerrou sua carreira no Campeonato Carioca de 1948, atuando pelo Bangu, seu primeiro clube. Leônidas chegou a treinar o Olaria, da Primeira Divisão do Rio, porém, não se saiu bem.
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Antecessor
O América foi o último clube do difícil craque Heleno de Freitas, porém, no Rio, fez uma única partida e perdeu para o pequenino São Cristóvão. Agora, incluindo São Paulo, o último jogo foi no Santos, cinco anos antes de Pelé.
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Começo do fim
Domingos da Guia, devido à guerra que cancelou as Copas de 42 e 46, só participou de um mundial, o de 38, na França, quando praticou no atacante Piola, centroavante da seleção italiana, o famoso pontapé sem bola, que custou ao Brasil o pênalti e a derrota.
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Faltou bola
Triste foi a única partida que Heleno de Freitas, centroavante mais clássico do futebol brasileiro, disputou no Maracanã, integrando o time do América, que nem completamente grande era, e perdendo de 3 x 1.
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Diamante negro
Leônidas da Silva participou de dois Mundiais, 1934, na Itália, e 1938, na França, marcando oito gols nas duas disputas, um na primeira, e sete na segunda.
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Negativo
Participei de um recorde no Campeonato Cearense de 1950, Gentilândia x Nacional, realizado num sábado, tendo sido assinalados dezenove pagantes e eu, dando 6 x 4 para o clube do Benfica.
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Percalço
Na Copa da França, em 38, quando o brasileiro Domingos apontou o pontapé no centroavante italiano Piola, o juiz podia expulsar ou marcar o pênalti. Preferiu a penalidade máxima, para não deixar o Brasil com dez em jogo duríssimo.
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Al vivo
Eu estava no Pacaembu quando aconteceu aquela que foi, provavelmente, a única expulsão de Pelé atuando pela Seleção. Ocorreu no jogo em que a Argentina bateu o Brasil por 3 x 0, e o Rei entrou de cabeça no defensor Rattin, sendo imediatamente posto para fora.
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Sem bola
Os dois goleiros, Ado e Leão, o lateral-direito Zé Maria, os zagueiros Baldochi e Joel e o atacante Dario foram campeões do mundo em 70, no México, porém nenhum deles chegou a disputar partida alguma.
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Mau grado
Na pérgula do Copa, nas minhas extintas, faz muito tempo, idas ao Rio, toda vez que alguém não propriamente desejado sentava conosco sem ser convidado, alguém interpelava quem nos atendia: Maitre, minha mesa está pronta? Isso para que o intruso percebesse que não era bem-vindo.
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Compensação
Após perder o mundial de 50, Flávio Costa ainda foi campeão pelo Vasco e pelo Flamengo. Voltou à Seleção, participando de desastrada excursão, que apresentou derrotas de 4 x 2 frente à Inglaterra e 3 x 0 frente à Itália.
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Ensaio
Antes da final do mundial de 1950, Brasil perdeu para o Uruguai no Pacaembu, disputando a Copa Rio Branco, depois recuperou, jogando em São Januário, porém o sinal de alerta estava dado.
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Saldo alto
Flávio Costa foi cinco vezes campeão pelo Flamengo e três pelo Vasco, além de vice-campeão mundial pela Seleção, em 1950, ano que marcou a inauguração do Maracanã.
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