Categoria: Hora de coquetel

Diana: Em um cálice cheio de gelo picado, despejar 3/4 de creme de menta e 1/4 de conhaque (receita do mestre Marcelino de Carvalho).

Tirantes doces, frutas e legumes, a cerveja vai bem com o resto, sobretudo em almoços. É também o único álcool que se pode tomar em jejum, pois alimenta.

Campari é a bebida recomendável para quem bebe pouco, ou, naquela ocasião, não pretende beber. Além do mais, é gostoso de se ver. Aliás, o nome do drink em questão é “bitter”, que significa “amargo”, tanto que se diz para o garçom: Vou de bitter campari.

Clare: Misturar uma metade de gim, uma metade de vermute, preferencialmente italiano, e uma gota de conhaque.

Aquele uísque que se toma meia hora, no mínimo, após o jantar recebe o nome de night cup e não deixa de ser um aperitivo final, vetado às mulheres.

Além da caipirinha ou simplesmente cachaça, a feijoada, devido às carnes, casa esplendidamente com vinho tinto.

Existe um vinho apropriado para se tomar com a sopa, trata-se do Xerez.

Na programação das bebidas face as horas, tem espaço até pra cachaça, na madrugada, antes de mergulhar no açude, ou ao meio-dia, acompanhando a feijoada.

Cerveja é a única bebida que se pode tomar em jejum sem se arriscar a dor de cabeça na certa. E se o pileque foi de destilada, pode ser usada para atenuar a ressaca inevitável.

Só não existe vinho para salada de legumes, pois até a de frutas vai bem com vinho do Porto.

Campari é a bebida recomendável para quem bebe pouco ou, naquela ocasião, não pretende beber. Além do mais, é gostoso de se ver. Aliás, o nome do drink em questão é bitter, que significa amargo, tanto que se diz para o garçom: Vou de bitter Campari.

Com toda essa canícula, uísque aqui pelo Nordeste só depois das cinco da tarde, e em forma de drinque-longo, com bastante gelo e uma mistura, preferencialmente água.

Vinho branco deve ser servido bem frio, mas, jamais, o copo pode receber gelo, que altera o paladar da bebida. Outra observação que pretendo fazer é sobre se pode acompanhar carne vermelha, não, não pode. Vinho branco serve para pescados, mariscos, frutos do mar e aves.

Só tem uma bebida que pode ser tomada em jejum, trata-se da cerveja, presta-se, outrossim, a aliviar ressaca do dia seguinte, quando pileque da véspera aconteceu ser de destilada.

Tirantes doces, frutas e legumes, a cerveja vai bem com o resto, sobretudo em almoços. É também o único álcool que se pode tomar em jejum, pois alimenta.

O vinho branco, sempre servido bem frio, casa bem com peixes, crustáceos e carne branca, tal peru. Porém, é impróprio para carnes vermelhas, estragando o bife e prejudicando o gosto do álcool.

A taça para o champanha caiu de moda, o que é uma pena, pois um dos copos mais bonitos. Hoje, é usada muito raramente, talvez apenas quando há um brinde. O champanha, quando servido de aperitivo, pode ser usado em copo longo comum de uísque, todavia, geralmente, usa-se a flute, aquele copinho apoiado em fina haste, que tem a forma ovalada.

O gim, para ser devidamente apreciado, tem de ser tomado sob muito sol, de preferência num barco, al mare, e terá que ser sempre um longo-drinque, tendo, sobretudo, água tônica de complemento.

Face à canícula nordestina, uísque torna-se impossível de dia pras bandas de cá. O dito precioso líquido escocês fica então para o final da tarde e noite adentro.

Chama-se Alasca o coquetel que leva 2/3 de gim, 1/3 de chartreuse verde e uma gota de orange bitters, que, sendo muito difícil de encontrar, pode ser substituído por angostura.