Mestre-escola

Quando foi visitá-la na Europa, Humphrey Bogart comentou: Em Hollywood, você era uma rainha. E agora, quem é você? Ingrid Bergman respondeu-lhe de bate-pronto: Uma mulher feliz. Porém, não era, pois o parceiro, Roberto Rossellini, tinha arranjado por lá uma amante indiana de grande fascínio.

Mestre falando

De Marcelino de Carvalho, Papa do Bom Tom: Há muita gente que bebe água, que talvez ingerisse menos, se soubesse alguma coisa mais aprofundada sobre esse líquido. A água representa 65% do peso do corpo das pessoas adultas, ainda assim, há gente que absorve pela boca uma média de 34 gramas de água por dia e por quilo, o que implica em mais de dois quilos somente desse líquido.

Golpe de mestre

Segundo Vicente de Paulo e Rosimir Espíndola, a maioria dos aumentativos faz o plural em “-ões”, como, por exemplo: balão–balões, canção–canções, eleição–eleições, casarão–casarões.

Golpe de mestre

De O Português Nosso de Cada Dia; dos Sampaios, Vicente e Rosemir: Vocábulos terminados em “el” fazem o plural e “éis”. Exemplos: mel fica méis e anel, anéis.

Golpe de mestre

De O Português Nosso de Cada Dia, de Vicente de Paulo e Rosemir: Escreve-se com “g” os substantivos terminados em -agens, -igem, -ugem. Por exemplo: garagens, massagem, origem, ferrugem, fazendo exceções à regra, “pajem” e “lambujem”.

Golpe de mestre

A palavra “performance” existe em português, mas provém do inglês, é escrita da mesma maneira e significa proeza, execução, interpretação. (De Vicente de Paulo Sampaio e Rosemir Espíndola).

Golpe de mestre

O “atrás” é perfeitamente dispensável, quando se usa o verbo “haver”. Por exemplo: “há três anos” já implica em passado

Golpe de Mestre

A crase é a junção do artigo com o pronome, assim, se você diz eu vou à Itália, esse “a” leva crase, pois você pode dizer a Itália é um belo país. No entanto, quando você diz eu vou a Roma esse “a” não pega crase, porque não se diz a Roma é uma bela cidade.

Golpe de mestre

“Opção” deve ser sempre usada no singular, exemplo: “Estou com uma opção para hoje à noite, ir ao cinema ou ao teatro.” Explicação: Você só poderá fazer uma coisa naquele horário.

Golpe de mestre

“Horror de gente” é criação popular, sem apoio no vernáculo. O que de fato existe é “ror de gente”, significando “muito”.

Mestre-escola

Não se diz, pra ser correto, “fulano baixou ao hospital”, e sim “fulano baixou no hospital”.

Tratamento

Você pode empregar numa carta “tu” ou “você”, dependendo do grau de intimidade. “Tu”, quando é grande, e “você”, quando é menor.

Mestre-escola

O termo “enfatuado” implica em “queda”, dizer que “Fulano está enfatuado bom Beltrana” significa que ele está apaixonado.

Mestre escola

Apartamento pode ser casa, pois morada soa pernóstico.

Mestre escola

Diz-se “candoreiro” do orador repetitivo, que passa o resto do tempo martelando naquilo que disse no começo da oração

Mestre escola

Não é correta a expressão “pedir renúncia”, pois renúncia é um ato unilateral, que depende unicamente da vontade de quem assim deseja, não necessitando concordância de ninguém.

Mestre escola

A palavra “ror” existe na língua brasileira, significando muita gente. Portanto, não se diz “a festa tinha um horror de gente”, e, sim, “um ror”.

Mestre escola

“Em que pêse”, com o “E” fechado, implica no verbo “pesar”, de sentimento, já “pesar”, com “E” aberto, leva a palavra pra balança.

Preparo

Provas orais de Português e Latim, no vestibular de Direito da Universidade Federal, do qual fui dos principais colocados, só não tendo obtido o primeiro lugar por ter optado por Inglês, quando, se tivesse sido Francês, ninguém iria me segurar.

Golpe de mestre

A expressão “pedir renúncia” é completamente despropositada, porque renúncia não se pede, renúncia se estabelece, e ponto final.