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Lady: Constança Távora, que alia a postura, sempre impecável, a uma simpatia que não é forçada.

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Cozinheira, Rita Banqueteira só trabalhou integral em três casas, milionários Pedro Philomeno e José Carneiro e o “sem ter onde cair” aqui.

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Clícia Sá é uma das minhas mulheres mais admiráveis, pois, morante num palacete na zona chic do Benfica daquele tempo, a poucos metros da casa de José Gentil, nunca se queixou de ter que assumir posição menos vistosa e jamais a vi triste, sempre sorrindo e dançante.

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Aponto neste item, que pretende escalar as mulheres mais valiosas do século passado, Carola Picanço, que promoveu muitas festas de caridade, e Dagmar Gentil, pelo desempenho à frente do Educandário Eunice Weaver, que abrigava as crianças de pais hansenianos.

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Nadir Papi foi a maior figura do teatro cearense, e, na única vez que entrei em cena, tinha ela ao meu lado. Aconteceu no José de Alencar, quando Haroldo Serra levou “A Ratoeira”, de Aghata Christie, e me deu o papel de protagonista, sob a direção de José Maria B. de Paiva.

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Primeira-Dama, inegavelmente, Luíza Távora, pelo carisma evidente, que a fazia adorada pelo massal.

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Esposa: Ana Virgínia Carneiro, protagonista de uma das conjugações mais fortes.

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Pisado: Maria Cláudia Oliveira, que se tornou Bichucher no altar e reouve o Oliveira em São Paulo, quando apartou. Nem Beatriz Philomeno pisa tão bem.

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Revelação Intelectual, para Celma Prata, seguindo feliz indicação de sua colega das Amigas do Livro, Aída Coelho, viúva do primeiro reitor da Unifor.

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Que eu conheça, único salão havido da sociedade cearense foi o da Chiquita Gurgel, na Rua Desembargador Moreira, entendendo-se como tal a senhora que mantém as portas sempre abertas para receber inclusive jornalistas, padres e intelectuais.

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Aponto Branca de Castro como a noiva sertaneja de todos os tempos, e ainda hoje me apraz haver levado o casamento para Orós, quando a família Batista queria fazer aqui em Fortaleza, com recepção no Náutico. Para a transferência, contei com o apoio de Eliane Soares e, por meio dela, do patriarca seu pai.

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Nomearia Wilma Patrício para Executiva, pelo trabalho desenvolvido em Dias Branco, levada pelo patriarca Manoel e depois mantida por Ivens.

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No campo das artes plásticas, citaria, senduvidamente, Heloysa Juaçaba, que sempre foi incentivadora dos jovens artistas, e Ignez Fiúza, que colocou muita coisa boa nas paredes incipientes daqueles bem-dotados financeiramente.

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Título de Melhor Papo Feminino eu, provavelmente, daria para Helena Jereissati, que era despachada e não tinha papas na língua, recebeu o Príncipe Dom Pedro de Orleans e Bragança, herdeiro presuntivo da Coroa Brasileira, a quem provocou: Ora, se até o Conde Deu...

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Maior anfitriola da alta roda foi Nicinha Pinheiro, que tinha sempre gente em casa, quarta, cinema, sábado, roda de pife-pafe do Edmilson, e domingo, almoço entrando pela noite. Nicinha gostava de receber, era uma mulher farta, que hospedou a Miss Brasil Terezinha Morango, e onde promovi uma festa pra escolha da Glamour-Girl e um chá com mulherio de chapéu.

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Para mim, a mulher mais provocante da sociedade cearense foi Ivone Faria, a caçula de Sarah e João Gentil, de quem todas as outras pareciam ter ciúme.

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A mulher mais inventiva da sociedade cearense em todos os tempos foi Maristher de Carvalho Gentil, e ela se deve à Festa da Primavera, o primeiro desfile de moda, no Ideal, ao Bazar Liliputiano e até a uma casa de chá, com todo calor, na Barão do Rio Branco. Trabalhou comigo em “A Ratoeira”, no José de Alencar, em sua única aparição no palco.

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De hoje em diante, apontaremos cada dia uma das mulheres que preencheram, sobremaneira, determinados espaços, iniciando pela Elegância e, obviamente, Beatriz Philomeno.

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“Vidas Amargas”, de Elia Kazan, foi o primeiro longa-metragem de James Dean e o único que ele chegou a ver. Aliás, não apenas ele, mas todo o elenco, incluindo Raymond Massey, que fazia o pai, Jo Van Fleet, a mãe desgarrada, e Ricardo Davalos, o irmão, que trabalhou com notável discrição, ao contrário de Dean, um grande ator, porém histriônico.

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“A Um Passo da Eternidade” é um filme que não pode faltar em minha seleção dos dez. Montgomery Clift fez um papel deslumbrante, tendo sido uma barbaridade que não haja ganhado o Oscar. Outro grande desempenho foi do Frank Sinatra, que recebeu o de Melhor Coadjuvante. Houve um cinema em Washington, Capitolio, que exibia 24 horas por dia, só parando para fazer a faxina.