Primeira Página

ELAS POR ELE A Vocação Recebential, para Nicinha Pinheiro. A Rainha da Vila, para Dulce Vieira. A Moça das Esmeraldas, para Consuelo Dias Branco. Não Fez e Não Roubou, para Maria Luíza Fontenele. A Primeira Reitorisa Particular, para Aída Coelho. A Justiça Bem-Feita, para bela Mariana Lobo. Faz-Festa, para Sílvia Moysés, por sinal, uma onguista Sorriso Colgate. A Glamour-Girl, para Fernanda Parente de Souza. A Sacerdotisa da Amizade, para Irismar Linhares. Preciosidade, para Cláudia Martins. A Delegada Que Só Prende Por Amor, para Margarida Borges. Primeira Amiga do Livro, para Helena Aguiar, em casa de quem, na Santos Dumont, tudo começou. Gelo Que Queima, para NBP, uma das mulheres mais fascinantes do ano em que comecei, 1955. A Tradutora, para Ilka Ribeiro Carneiro, que verteu Lawrence da Arábia do francês para o português. O Pisado, para Maria Cláudia Oliveira, elegante que sabia, sobretudo, pisar. Princesa do Norte, para Enóe Carneiro, que é Sanford de Sobral. Primeiríssima-Dama, para Luíza Távora. A Montadora de Paredes, para Ignez Fiúza. A Pequena Notável, para Adísia Sá. Santa Maria, para a senhora Eymard Amoreira. Armenuhí Torradinha, para Armenuhí Boyadjian. A Secretária Imortal, para Regina Fiúza, da Academia Cearense de Letras. A Mulher de dois Séculos, para Beatriz Philomeno. A Miss Maguari, Ceará, Brasil, para Emília Corrêa Lima. A Neta do Colar, para Lígia Quinderé, que herdou o da sua avó. A Neta Vista Pelo Barão de Camocim, para Carmem Chaves, que foi a única que Geminiano Maia conheceu. Lady, para Constança Távora. A Cearense da Casa Branca, para Edite Gentil Pinheiro Guimarães. Primeira-Dama da Enseada, para Sellene Câmara. Fernanda Montenegro do Ceará, para Nadir Papi. Papisa das Artes Plásticas, para Heloysa Juaçaba. A Verdade do Beco, para Lurdes Gentil. A Mulher Benemérita, para Carola Picanço. Entrar no Salão, para Cristina Rola. A Neta do Monsenhor, para Fernanda Quinderé. A Mãe Gentil Que Era Frota, para Amélia Alves de Carvalho, dona Melinha, que gerou 16.

Palpite

Quanto mais mudam as coisas, mais as mesmas elas continuam. (Ditado francês)

Ilustradas

Cônsul de Luxemburgo na orla, Roland Schmit, mulher Onezinda e filha Julie.

Pergunte a quem tem Lúcio

O que vem a ser Serviço Vermeil? É um faqueiro de prata banhada a ouro, considerado o mais sofisticado de todo o mundo e também o mais caro, daí ser tão raro encontrá-lo.

Atos & desato

Alianças de casamento mais em voga são aquelas de ouro dezoito quilates, que não sejam muito largas, que deem uma ideia de ostentação, nem as estreitas, que podem sugerir que o noivo é avarento. Como geralmente, a pertinência estará no meio do caminho.

Química na cabeça

“Castelo de Bolso” foi criação deste repórter para a casa que Luiz e Lurdes Gentil ocuparam, bem próxima ao Ideal, onde passei tardes e noites inesquecíveis, inclusive um Réveillon, quando fiquei só, e todo mundo desceu pras Monsenhores.

Apanhado

Assumindo o Senado na vaga de Paulo Sarasate, Waldemar Alcântara estreou na tribuna defendendo, na qualidade de médico, o uso da maconha, externando sua opinião de que era muito menos danoso para o organismo do que o cigarro comum. O pronunciamento valeu um destaque da revista Veja.

Vã filosofia

Tem quem diga que a primeira impressão é a que fica, e tem quem garanta que é a última a que permanece. Quanto a mim, tenho martelado, no Blog Brasileiro e em O POVO-CBN, que melhor será sempre agradar tanto na estreia como na despedida.

Palpite

Cantemos enquanto viajamos. A estrada será menos tediosa. (Virgílio)

Apanhado

Fausto Cabral exerceu sete anos do mandato senatorial do prof. Parsifal. Concluiu no início de 1963, tendo recebido em Brasília as homenagens devidas. Dia seguinte, repentinamente, morreu.

Bola rolando

Tive a oportunidade de receber na Torre do Iracema Plaza alguns campeões mundiais, tais Belini, Nilton Santos, Clodoaldo, Jairzinho e o capitão do México, Carlos Alberto.

Primeira Página

Em seleto jantar na casa da empresária pernambucana Helena Pessoa Queiroz, me entrosei rapidamente. E logo estava papeando com Cid Sampaio, da aristocracia da cana-de-açúcar. Tratava-se de um dos melhores políticos nordestinos e, provavelmente, responsável pelo lançamento de Miguel Arraes. A conversa se desenrolava num crescendo, quando um jornalista amigo me chamou, sem nenhum propósito especial. Quando ia voltando, reparei que a roda estava desfeita, então não tive outro jeito. A não ser voltar para o hotel, e dar a noite quase inteiramente por perdida.

Ilustradas

Ciro e Jucineide Fernandes.

Laboratório

Para premiar o pai do Ice, criei, em minha coluna, o seguinte diapasão: Zewaldo Cabral, Aquele Que se Tornou Mais Quente Por Nos Dar o Gelo.

Apanhado

Paulo Sarasate foi um governador que conheci realmente amante do futebol. Tanto que, no jantar da Rua Assunção para o presidente Castelo Branco, puxou seu radinho de pilha e pôs no ouvido, sem nenhuma cerimônia, perante o Chefe da Nação. Eu mesmo reparei, pois era convidado de dona Albanisa.

Primeira Página

Fui pescar no Sociedade Cearense os senhores e as senhoras que têm compromisso com seu calendário pessoal hoje. Carlos Martin, com definitiva Romélia, um dos casais da benquerença do repórter .... Maria Arivan Lucena, primeira-dama de Limoeiro do Norte. Manoel Florêncio, advogado de buscada banca no leste .... Maria da Graça Maia, Paula Pessoa de Sobral, que manteve com Roberto três redutos serranos. Ciro Câmara, de Jovita e Zezé, O Indispensável .... Danieli Pontes, do clã da Maraponga, que trocou móveis por moda. Ticiana Queiroz, chancelariza da Unifor, neta do meu particular e saudoso amigo Clóvis Rolim .... Karla Maia, mulher do Durval, um dos desembargadores da Unidos do Natal. Vanessa Queirós, filha do inesquecível Zenilo Almada, meu introdutor ao grande dom Helder Câmara.

Palpite

Deus ama aquele que se esforça para ajudar-se a si mesmo. (Ésquilo)

Ilustradas

Mônica Arruda, saudoso Carlito e Iêda Ponte.

Vã filosofia

Na mesa, na hora do espirro, o lenço cederá sempre a vez ao guardanapo, que é quem manda na hora da refeição.

Laboratório

“Pró-Cearense” foi criação de minha coluna em O POVO, significando aquele ou aquela que, não tendo nascido no Ceará, é, entretanto, filho ou neto de alencarino da gema.