Assazista ouvinte de meu programinha em O POVO-CBN insiste em saber se me considero a estrela da casa. Respondendo também pelo Nazareno Albuquerque, confesso que na realidade nos sentimos é muito vaidosos. Em sermos os decanos de equipe tão briosa, que João Dummar congregou, sob o diapasão de Jocélio Leal, chefe e companheiro. Emissora pontaponteando na preferência popular, ensejando audiência e prazer naqueles que têm ventura de nela trabalhar. Além do mais, quanto a meu caso, um minuto apenas é muito pouco para chegar ao céu.

UM APÓSTOLO ENTRE MONSENHORES Desde que pisei no Ideal, entrando de penetra, pela cozinha, acompanhando a moçada do clube, que fazia a base no restô, me tomei de simpatia pelo clube, sobretudo, depois que ouvi do presidente Manoel Porto, na tarde do dia 31 de dezembro de 1955, "aqui, você não precisa de convite". O relato deste domingo pretende, resumidamente embora, relatar minhas andanças, entradas e saídas, na entidade que, reunindo a jovem aristocracia empresarial, nasceu nas Damas. Sócio Honorário, consignado pelo presidente Luiz Carlos Aguiar, e endossado pelo presidente do Conselho, Sílvio de Castro. Relações-Públicas do Cassino, tendo apresentado Gregório de Barrios, consagrado cantor argentino. Editor da Revista Ideal, em 1958, só que por um curto espaço de tempo, pois diretoria reclamou da quantidade de anúncios. Ideia e organização de banquete em honra do recém-chegado cardeal Aloísio Lorscheider, oferecido pelo Clube de Diretores Lojistas. Medalha Régis Jucá, via comandantes Aramicy Pinto e Valmir Rosa. Almoço na ala oeste, para o qual reuni cerca de cinquenta senhoras, em torno da excelsa dona Sara de Campello Gentil. Única vez que baixei na quadra de tênis, enfrentando o amigo Carlos Alberto Andrade, apelidado de Paulista. Jantar em regozijo ao meu Jubileu Diamantino, pelos médicos da Via-Saúde, organizado pelo dr. Walber Pinto Vieira, com direito a saudação do dr. Pedro Henrique Saraiva Leão, que considerou obra-prima a cirurgia que me praticou. Jantar, À Leste do Éden, reverenciando O POVO. Participação ativa do Volare, principal turma do final dos 50s, começo dos 60s. Presença em alguns black-ties da Sereia de Ouro, destacando o que reconheceu Pedro Philomeno. Recebendo na piscina grupo das novelas da Globo, inclusive, Carlos Eduardo Dolabella. Planejamento do jantar festivo da Caixa Econômica. Dança na pista com a moça mais admirada da época, Maria Cláudia Oliveira. Oitentanos de Eduardo Campos, com saudação de seu colega do Condomínio Associados, Paulo Cabral, vindo especialmente de Brasília. Assessoria do Roberto Ney Machado, presidente do cinquentenário, que, a meu aviso, trouxe ator Raul Cortez para apresentar Debutantes, programação incluiu concurso de danças, em várias edições preliminares. Medalha Ananias Cysne, entregue, a mando do presidente Paulo Bandeira, pelo grande amigo Aurélio Mota. Arrendatário do restaurante, em sociedade com Jonas Rodrigues. Baile da Glamour que elegeu Sandra Gentil, com Orquestra Ritmos de Espanha.

Amanhã, cedo este espaço a mim mesmo, para relatar minha vivência de setentanos no Ideal. Envolvendo pista externa, salão de baile, Cassino, restô, praia, piscina e quadras de tênis e futebol. Minha entrada favorita sempre foi pela Avenida Monsenhor Tabosa, e participei dos grupos principais. Inclusive, na tertúlia dos sábados, onde terminava na mesa presidencial, com irmão civil e pai, Aurélio Mota. Lancei Assim Falava Paco, e ali Lustosa da Costa lançou o que ele elaborou sobre seu amigo. E não vou esquecer o Maringá, onde fui flagrado jogando pôquer com o resto da moçada, um diretor não gostou e me suspendeu.