Casando Bem (por Ronaldo Ésper): Para um casamento de tarde, luvinhas curtas, com vestidos sem mangas ou de mangas curtas, são bem apropriadas. Para cerimônias noturnas, a noiva poderá optar por luvas de cetim ou pelica finíssima, na cor do vestido. Nos países nórdicos, a noiva desfaz o buquê e distribui as flores, delicadamente envoltas em pedaços do tule, que corta do próprio véu. Não se esqueça de que as meias devem ser as mais clássicas e suaves possíveis, para não chamarem atenção para os pés. Repórter já martelou que não é pertinente casar num domingo ou durante a Quaresma, mas não custa nada lembrar aos casantes e seus pais.

Homem honrado, Expedito Machado era para ter sido governador do Estado. O Ministro da Viação carreou grandes recursos para o Governo de Virgílio Távora e, sobretudo, a Prefeitura de Murillo Borges. Dentro do esquema de rodízio entre os dois maiores partidos, UDN e PSB, no qual ele militava. Anos mais tarde, Virgílio Távora admitiu que Expedito seria o nome para sucedê-lo. Evidente vocação política, teve sua carreira ceifada pela Revolução de 64, a meu ver, injustamente.

Paco & companhias Com Ivone Gigliolli, que fora embaixatriz da Itália em Brasília e também da Ordem de Malta, no jubileu trintão de Ibrahim Sued no Copacabana Palace. Com César Guinle, que fora prefeito de Friburgo, no Estado do Rio, que me confessou ser o cearense Armando Falcão seu candidato à Presidência da República. Com então governador Adauto Bezerra, na casa da família, na Chapada do Araripe, após a reforma introduzida pelo irmão Humberto. Com Esmerino e Carmem Arruda, na Fazenda Soledade, de Heiê e dona Raimundinha, entornando várias Don Pèrignon ensejadas pelo amigo Eugênio Porto. Com Cláudio Martins e Henrique Petelsohn, após tertúlia do Iracema, na Rua José Lourenço, traçando um filé que Irene havia guardado para o almoço. Com Lúcio Alcântara e Régis Jucá, em casa que eu tomara emprestada do amigo Aliatar Bezerra, no Icaraí. Com Walter Nogueira, Caio Quinderé e Orlando Silva, durante biriba, um domingo à noite, em casa deste último. Com Paulo Aragão, Zecarlos Pontes, Erivaldo Arraes, Marcus Lage, Paulo César Aragão, em fim de tarde inesquecível, que foram vários, promovido pelo Vicentinho Arruda, sua mãe Raimundinha abastecendo a mesa com tudo que é qualidade de galinha. Com legenda Pontes Neto, na varanda norte de La Belle Aurore, que hoje não existe mais. Com presidente Castello Branco, pouquíssimas palavras, ensejadas por dona Luíza, no 410 da Barão de Studart. Com Álvaro Americano, importante jornalista carioca, em almoço que lhe ofereci na Torre do Iracema. Com Glorinha Sued, então já ex-mulher do Ibrahim, que veio ao Ceará ver o Papa, trazida pelo Lázaro Medeiros até o Cumbuco. Com Byron Queiroz e Marco César Ferreira Gomes, num quase amanhecer na Pensão do Frade. Com Chico Anysio e o diretor Carlos Manga, num domingo da Pensão Vidigal da Tabuba. Com grandioso José Martins Rodrigues, criminalmente ceifado pelo AI-5, no apartamento brasiliense de outro exemplo de integridade na vida pública, Joaquim Figueiredo Correia. Com Luciano Girão e frei Filipinho, na taba dos índios Graviola. Com o goleiro Leão, no Hotel Sarriá de Barcelona, logo depois da derrota injusta do Brasil pra Itália, no Mundial de 82. Com então já ex-presidente Ernesto Geisel, em seu modestíssimo apartamento no Rio, levado por Humberto Esmeraldo. Com o governador César Cals, na presença de Artur Silva, no Abolição, em noturna de domingo, semana antes de Edilson Távora perder senatória pra Mauro Benevides.