Sim, é Verdade, canapé sobre torrada, tem de salivar a dita cuja, pois do contrário ocorrerá o tric-trac, que soa chatíssimo. Sim, é Verdade, bom para a próstata, até mesmo evitando câncer, o tomate tem a mania de prejudicar os rins. Sim, é Verdade, num coquetel, quando passa a bandeja de drinques, nunca diga que não vai beber, porém que aceitará mais tarde. Sim, é Verdade, na apresentação, a pessoa mais jovem é introduzida à mais velha, a menos importante à mais importante, e o plebeu ao nobre. Sim, é Verdade, estou servido, que é pra mesa, e nunca estou satisfeito, que se presta mais a assuntos de cama. Sim, é Verdade, lata aberta não se deixa na geladeira, transferindo o conteúdo pra plástico, vidro ou louça, nessa ordem.

PARA VER, SABER E CURTIR Pela primeira vez, em todo currículo da Pensão Vidigal, dona Wilma viu a banda passar, todavia nela quase não entrou. Não dançou e só ingeriu água de coco, servida pelo gerente geral da herdade, Aldenor Abreu. Estou me referindo, no caso, ao Jubileu de Ouro de Tânia Patrício, que, após longa moradia em Natal, chegou de modo previsto, com marido Anchieta, para festejar aqui. Aconteceu em tarde de encomenda, tendo vindo com ela uma legação potiguar. O senhor e a senhora Heleno Sá, ela, Clarissa, o senhor Heleno Correia, a senhora Mayra Almeida, o senhor e a senhora Eduardo Patrício, ela, Marília Moraes, a senhora Lícia Villas Boas, a senhora Cecília Galvão, o senhor Jarbas Bezerra, Graça Pinto, jornalista e irmã do co-jubilado José Anchieta Coelho, Gil Pereira, o senhor Sérgio Lima. E agora, a prata da casa, dra. Luciana Marques e Joana Cardoso, Ciro Matias e Giovanna, Ecilda e Aprígio Girão, Fredy e Vivian Albuquerque. O senhor e a senhora Henrique Vasconcelos, ela, Renata Proença Macêdo de Menezes, Ernani e Luciana Prudente, Lairton e Wládia Brasileiro, Rogério e Diva Bezerra, Rodrigo Pereira, Daniele Monte, Rafaela Veras, que coincide ser minha afilhada, um encanto de pessoa. Convém estabelecer que a mesa wonderfull ficou a cargo da Casa Sudatti, de Rafael e Ticiana, palmilhada, sobretudo, pelo arroz de pato e os camarões empanados. E que a DJ Isadora Capelo deu bem mais que a conta do recado, esteve maravilhosa, e até mesmo rodopiou com um cavalheiro que, envolvido pela ambiência, tirou as sandálias franciscanas, para dançar com a própria, o que ela havia programado. Houve um espetáculo extra, de crianças indo ao recreio, e a noite chegando, para que os convivas partícipes e o casal protagonista passassem a ver estrelas emoldurando o firmamento estival. O acontecimento foi perfeito, enxutíssimo, diapasando vontade de realizar com a obtinência da consecução. Não seria demais, inclusive, aferir que a excelente turma norte-riograndense que aqui aportou veio se inteirar, completamente, de como intrujar uma festa, atendendo os dois itens principais, ânsia de produzir e excelentes consequências inevitáveis. E aí é que entra Jacinto de Thormes, meu inspirador maior, que proclamava, nos áureos tempos, fé em Deus, pé na tábua e bola pra frente, pois foi assim que aconteceu decididamente, foi assim que decididamente aconteceu.