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Palpite alheio
Raramente pensamos no que temos, mas sempre no que nos falta. (Arthur Schopenhauer)
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Etiqueta
Numa apresentação, a pessoa menos importante é que é apresentada à mais importante, o jovem ao mais velho, o homem à mulher.
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Orgulho pessoal
Jamais ter vibrado com a desgraça alheia, mesmo em se tratando de quem lhe fizera algum mal.
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Etiqueta
Numa apresentação, a pessoa menos importante é que é apresentada à mais importante, o jovem ao mais velho, o homem à mulher.
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Bola passada
Encontrando o Didi, que pouco antes da morte foi homenageado aqui pelo Roberto Farias, ouvi o bicampeão mundial revelar que no jogo com a Hungria, na Copa da Suíça, o grande Castilho tremera, intranquilizando todo o time brasileiro. Era um caso típico de jogador de clube que, entretanto, não emplaca no escrete.
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Acalentando ego
Na tarde que minha coluna saiu pela primeira vez, no Correio do Ceará, encontrei o maior repórter do jornal, Juarez Timóteo, num restô peba da Senador Pompeu, e então tive a ousadia de lhe perguntar o que havia achado do material de estreia. Você é bom colunista, foi a resposta. Partindo dele, exemplo da respeitabilidade na imprensa, esse quase nada era tudo.
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Pergunte a quem tem Lúcio
Que fazer quando um amigo pede dinheiro emprestado? Se não pretende atender, cite amigavelmente Paulo Francis, que estabeleceu: A brasileiro não se empresta dinheiro nem livro; dinheiro, porque não pagam, e livro, porque não devolvem.
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Parada godê
Se você está numa roda e alguém mal-educado tenta denegrir um parente ou um amigo seu, não caia na besteira de responder. Sair da roda já será resposta suficiente.
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Cinema de véspera
Fortaleza teve um cinema que as mulheres entravam para um lado e os homens para o outro. Tratava-se, no caso, do Cine São José, que funcionava no lado oeste da Praça Cristo Redentor. Talvez um caso único no Brasil.
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Apanhado político
Genro de Parsifal Barroso, cearense Francisco Studart foi duas vezes eleito deputado pela Guanabara. No pleito de 1974, ele foi último lugar no Rio, e o ex-sogro, último lugar no Ceará. Divisando o ex-genro nos corredores da Câmara em Brasília, Dr. Parsifal clamou: Lanterninhas!
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História do pasto
Primeira vez que o Ramon Serrano, o famoso presunto ibérico, veio a público em Fortaleza foi quando o espanhol Artur abriu um pequeno restô ao lado do Imperial do Pedro Lazar. Não era o Pata Negra, porém, uma novidade, que a clientela logo apreciou.
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Pergunte a quem tem Lúcio
Qual foi o maior salto de sua carreira jornalística? Foi quando procurei dona Albanisa Sarasate, no Hotel Regina, do Rio, e ela marcou seis da tarde para o Dr. Paulo me receber e me aceitar em O POVO, o maior jornal. Infelizmente, só fiquei dois anos, voltando dez anos depois, já na Aguanambi, pelas mãos do Demócrito Dummar, novamente com pleno respaldo de sua tia e dona da empresa.
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Sem concordância
Os convites de casamento da sociedade local, cada vez mais perfeitos no aspecto gráfico, pecam por nomear o que podia ser evitado. Por exemplo, não posso aceitar que se ponha o endereço da Catedral ou Cristo Rei, que são templos bastante conhecidos, como também Náutico ou Ideal, no caso da recepção.
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Cearenses que fazem Brasília
João Rodrigues Neto, cearense de Independência, deslocou-se, ainda adolescente, para a nova Capital do Brasil em 1960, quando ela estava na sua fase inaugural, e lá teve o seu primeiro emprego na construção da concha acústica, passando pela primeira e já extinta churrascaria do Lago, e, após o serviço militar obrigatório, onde teve sua disciplina moldada, passou a ser empresário conhecido por "João do Frango", em alusão ao restaurante do mesmo nome, que marcou a história gastronômica de Brasília, mas sua ascensão social e profissional de fato se deu com a conclusão do Curso de Direito no CEUB, faculdade criada pelo mineiro João Herculino, profissão que lhe trouxe grande satisfação pessoal e possibilitou alcançar o sucesso e a independência financeira e fazer grandes amizades no meio jurídico nacional.
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Palpite alheio
A única vantagem da mulher é a mulher, aponte outra. (Antônio Maria)
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Celeiro da criação
“Bisturi Afiado” é como este repórter decidiu batizar o bamba cardiológico Dr. Glauco Lobo.
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Bola passada
Na Copa de 50, o melhor time era a Espanha. No jogo com o Brasil, todo mundo estranhou que os ibéricos pareciam estar dormindo em campo. Perderam de seis, e depois se soube a razão do “sucesso” dos brasileiros. O cozinheiro da concentração dera uma patriotada, pondo barbitúrico no almoço dos visitantes.
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Apanhado político
Brizola nunca me foi muito simpático, porém, a pedido do Moysés Pimentel, votei nele, no Primeiro Turno daquela eleição que o brasileiro, com medo do Lula, elegeu o alagoano. Brizola teria sido bem melhor presidente do que um punhado desses que andam por aí. E jamais teve sequer uma gota de comunismo.
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Talento de sua geração, empresário João Soares, e sua mulher, desembargadora Iracema do Vale. (By Rodrigues)
Beto Studart entre o filho Deda e o repórter, em almoço da Torre Macêdo.
Auridéia Gualberto e um dos seus braços, Daniel Fiúza, no Alto das Dunas.
Dois amigos do repórter Brasileiro, Sebastião Arraes e Firmo de Castro, na Base de Santa Cruz. (By Evando)
Nadja Parente, Taís Vieira e Fátima Goulart, do Porto, entre as Azuis.
Edilmo Cunha, desembargador Zezé Câmara e Givaldo Sisnando, baluartes da Escola Unidos do Natal. (By Rodrigues)
Coronel Adauto Bezerra, governador do Estado por três vias, governador, vice e presidente da Assembleia, com Silvana e jubilada Marly Nogueira, viúva do amigo maior Etevaldo Nogueira.
Chefe do Gabinete de Camilo, Élcio Batista, que, entre outras vantagens, é professor universitário.