A moça mais

Quando Ibrahim esteve aqui, a meu convite, para entregar a faixa de Glamour-Girl, no Náutico, antes da festa levei o colunista para jantar no Alabama, colocando Sued entre mim mesmo e Ana Maria Sales, que era tida e havida como a mulher solteira mais elegante da sociedade.

Ditos que ficaram

Tereza de Souza Campos, a mulher mais elegante do Brasil, quando lhe perguntaram se seria capaz de dar alguns de seus vestidos pelos pobres de Biafra. Mas por que pelos pobres de Biafra? Eu seria capaz de andar até nua pelos pobres daqui mesmo.

Momentos são

Quando em agosto de 1961, poucos dias antes da desastrada renúncia de Jânio Quadros, procurei dona Albanisa Sarasate no Hotel Regina, do Rio, e lhe passei meu desejo de trabalhar em O POVO. Quando ela marcou para eu voltar às seis horas daquele mesmo dia, “para falar com o Paulo”, eu parti com a certeza de que já estava empregado. E não deu outra.

Aula maestra

O serviço Vermeil é o mais requintado (e mais caro) do mundo. Trata-se, no caso, de talheres de prata banhados a ouro. Aqui, nunca vi. Não sei mesmo se a Yolanda Queiroz teve, embora recebesse muito, e até mesmo figurões da sociedade brasileira e da política nacional.

Jogada fria

Num Réveillon do Ideal, nos brilhantes anos 50, senhora que não era bonita flagrou uma que era botando gelo no copo de uísque do seu marido. Armou uma cena, e toda mesa (eram oito) se retirou. Dia seguinte, o Ceará perdia para sempre uma de suas mulheres mais fascinantes, para nunca mais voltar.

A dama em questão

Natália Brasil, uma das mulheres mais bonitas e fascinantes que a sociedade cearense já usufruiu, estava no seu esplendor quando, por causa de uma simples pedra de gelo, teve que partir para nunca mais voltar. Pode até ainda estar viva, porém jamais deveria, porque mulher bela não tem o direito de envelhecer.