Golpe de mestre
Discrição é a condição de quem dá pouco na vista, sendo moderado nos gestos e atitudes. Exemplo: Ele entrou na sala com discrição. Descrição é o ato de descrever. Exemplo: Ele descreveu muito bem o colega de banca.
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Categoria: Mestre-escola
Golpe de mestre
Abaixos-assinados (forma errada). Abaixo-assinados (forma correta).
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Golpe de mestre
A gente (separado) vai ao cinema. Agente (junto) policial prendeu doze na praça.
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Golpe de mestre
Acupuntura, processo chinês que utiliza a terapia de acu (agulha) e punctura (picada), se escreve corretamente assim, sem o M. Então, “acumpuntura” está errado.
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Golpe de mestre
O Moral: Ele saiu do inquérito com o moral levantado. A Moral: O valor da amizade é a moral deste filme.
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Aula de mestre
Não existem duas opções, o termo evidencia que só existe uma. Assim, não é pertinente “estou com duas opções, ir ao cinema ou ao teatro”.
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Mestre-escola
Muita gente esquece que soa mal programar dois plurais na mesma frase. Assim, não se deve dizer “João e Maria saíram de casa para jantarem no Ideal”, sendo o correto “Saíram para jantar”.
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Mestre-escola
Pretendemos nesse tópico fazer a diferença entre Meio e Fim. Por exemplo, num hotel, a cama do quarto é Fim, pois, sem ela, o hóspede não tem onde deitar. Agora, Meio é o quadro na parede, que pode até ter, mas não é indispensável.
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Mestre-escola
Medrar significa sentir medo, apavorar-se, mas também pode significar crescer e se desenvolver, se referindo aos vegetais.
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Mestre-escola
A gente lê nas placas: Faz-se unhas. Porém, não está correto, pois o “se” não pode ser sujeito. O certo é “Fazem-se unhas”, “unhas” como sujeito. Para chegar a esse resultado, basta colocar a frase na voz passiva: Unhas são feitas.
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Mestre-escola
Nunca diga “Vou viajar com companheiros”, porque o “com-com” não soa bem. Diga, então, que vai “viajar com amigos” ou “com parceiros”.
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Mestre-escola
Mestre-escola
Ao contrário do que se possa pensar, falar "vou subir pra cima" ou "vou descer pra baixo" não está errado, são apenas situações enfáticas que o vernáculo permite, como também "eu vou te dizer a ti", o primeiro te sendo objeto direto, e o segundo ti, objeto indireto.
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Mestre-escola
A crase consiste na junção de um artigo com preposição e não pode ser usada antecedendo nomes masculinos. Ainda hoje, tem gente que confunde porque se põe crase quando se diz "Eu vou à Itália", não sendo procedente fazer o mesmo na frase "Eu vou a Roma". Acontece, simplesmente, que a gente não diz "A Roma é uma bela cidade", porém "A Itália é um belo país". Para ensejar a crase, tem de haver a junção de dois As: A artigo e A preposição.
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Mestre-escola
Embora não completamente errado, mas também certo não é, começar frase por pronome oblíquo. Assim, em vez de dizer "Me parece", opte por "Parece-me".
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Mestre-escola
Muita gente diz assim, mas não está correto, pois não existem duas opções. Opção é uma só, embora possa ter sentido plural. Desse modo, "estou entre duas opções" cede lugar a "tenho uma opção para o fim de semana, Maranguape ou Guaramiranga".
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Mestre-escola
Embora não seja completamente errado, não é pertinente começar uma frase com "Eu acho...". Fica muito imperialista. Assim, sempre recomendo, no rádio, na televisão, no jornal e, agora, aqui, na Internet, que é mais conveniente se dizer: "Eu penso..." "Eu sugiro..." "Eu conjecturo...".
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Mestre-escola
Quando se pergunta como terá sido a festa, é comum se ouvir de resposta: "Lá tinha um horror de gente". Acontece isso simplesmente porque a língua portuguesa tem uma palavra, ror, para significar grande quantidade. O correto, então, seria: "A festa foi muito animada, a começar pelo fato de que um ror de gente interessante compareceu."
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