Fala, coração

Quando eu era jovem, ou melhor, mais jovem, não tomando conhecimento da liseira reinante, pegava um avião, passagem de graça, e ia pro Rio, onde também não pagava hotel. Mesmo assim, precisava de algum, para poder circular, e então telefonava pro grande empresário Audísio Pinheiro, que sempre me convidava para, dia seguinte, tomar café no seu apartamento no Morro da Viúva, de onde nunca saí com menos de dez (não sei o que seria hoje em Real, mas durava duas semanas).

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