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COLUNISTA EM DEFESA DE TESE

Com muita honra, este repórter participou da monografia apresentada por Iratuã Freitas ao Curso de Graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal, como requisito parcial para o título de Bacharel.
Batizou de As Elites Cearenses nos Olhares do Colunista Lúcio Brasileiro Entre 1955-1965, Um Adentrar Nos Anos Dourados, tendo a banca sido formada pelos professores Alba Maria Pinto Carvalho, que foi a orientadora, Luiz Sérgio Santos e Simone Simões Ferreira.
Francisco Newton Quezado Cavalcante nasceu no dia 6 de abril de 1939, no município de Aurora, localizado na região do Cariri, distante da capital Fortaleza 470 km. Newton era um dos filhos do casal Natalício Barros Cavalcante e Nair Quezado Cavalcante. Em busca de melhores condições de vida e educação para criar os filhos, o casal, seguindo o exemplo de muitos outros, migrou para Fortaleza em dezembro de 1947. Além do casal, vieram para Fortaleza Newton (com 8 anos), seu irmão Nilson, suas três irmãs e sua tia Lucila. Mais três filhos nasceram com o casal já morando em Fortaleza.

… ainda hoje não perdoo meu falecido pai por não termos vindo de trem, foi um caminhão de duas boleias, a pretexto de trazer conosco os móveis, me lembro que houve muita chuva pelo caminho e que tinha muita goteira onde pernoitamos. Seu Natalício e dona Nair, meu então único irmão, Nilson, que já partiu, três irmãs e tia Lucila. Fomos morar na Travessa Itapipoca, número 23, casa hoje demolida. (BRASILEIRO, ENTREVISTA A JOÃO SOARES NETO, EM AGOSTO DE 2005. FONTE SITE – http://www.joaosoaresneto.com.br/entrevista lucio brasileiro)

Ao chegarem à cidade, foram morar em uma casa na Praia de Iracema. Em 1949, a família passa a residir na rua Antônio Augusto e, depois, na rua Gonçalves Ledo. Todas essas casas eram alugadas, Natalício então começou a construir uma casa própria, na rua Osvaldo Cruz, nas proximidades da Avenida Dom Luís. Enquanto a residência estava sendo construída, eles passaram uma temporada numa casa da rua Maria Tomásia. O pai de Newton, Natalício, era comerciante, Udenista (ligado à UDN) e montou uma loja na Praça do Ferreira, o Armazém Ceará, que ia bem, mas o negócio não deu certo, quando o comerciante tentou inovar e passou a comercializar artigos de luxo, segundo Newton, se os negócios do pai tivessem dado certo, o mundo poderia ter perdido o maior colunista de sua história. Na realidade, ele reconhece na figura do pai um exemplo.

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