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Acontece que este que vos fala sempre levou muito a sério a Sexta da Paixão.

Assim, cumpre à risca a santa diretriz de que é dia de abstinência, mas também jejum.

Devendo, evidentemente, a gula ser limitada, precisa comer, mas é essencial ficar com fome.

Claro que pôr peixe à mesa atende aos trâmites da religião, porém não pode ser muito rebuscado.

Não seria rigorosamente cristão reforçá-lo ao molho sofisticado de alcaparra ou cogumelos.

Nem, muito menos, programar, mesmo em porções reduzidas, lagosta ou camarão.

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