Primeira página

LA CREMA DE LA CREMA (TOMO II)

Continuamos hoje seleção iniciada domingo passado, contendo os nomes das senhoras melhormente batizadas pelo repórter diário mais antigo do planeta.

A Mulher do Século, para Beatriz Philomeno, que foi, inclusive, uma das Dez Mais Elegantes do Brasil.

Primeiríssima-Dama, para Luíza de Moraes Correia Távora.

A Primeira Página, para Helena de Aguiar, criadora do Clube das Amigas do Livro, sendo também anfitriola de estreia, em sua casa da Avenida Santos Dumont.

Lady-Crooner, para Ana Maria Sales, cantora da orquestra de Carmem Carvalhedo, que faz favor não confundir com Cavallaro.

A Tradutora, para Ilka Carneiro Ribeiro, que traduziu do francês “Lawrence da Arábia”.

Academia da Porcelana e Bem-Estar, para Maria José Emygdio e filha Christiane.

Turma da Lenira, grupo de casais dirigido pela sra. Borges em questão.

A Dama do PV, para Amélia Gentil, que construiu sua casa vizinho ao estádio, ela, primogênita de Beliza (Isabel) Aguiar, que teria sido a filha favorita da matriarca Melinha Frota.

Pérola de Camocim, para Zelma Câmara.

A Guia Protetora, para Albanisa Sarasate, a quem procurei, no Rio, para palmilhar meu ingresso em O POVO.

A Bela da Amazônia, para Mady Benzecry, a mais linda mulher de Manaus.

A Quinderé e Seus Dois Maridos, para amiga Fernandinha Quinderé, que casou com dois extremos, um fazendeiro do Piauí e um pianista do Rio.

Torre Dona Maria, onde viveu a sra. Macêdo, nascida Proença, bem vizinho à casa onde morou, que virou condô.

Aristocrata da Cana-de-Açúcar, para Lurdes Gentil, filha de usineiros e com escol pernambucano na árvore, família Oliveira Lima, além de descendente do Barão de Suassuna.

Reitorisa, inicialmente criado para Graça, mulher do prof. Roberto Bezerra.

Plástica Mentora das Artes, para Heloysa Juaçaba, que também pintava marinhas.

A Viageira, para Conceição Moreira, que virou mundo.

Não Roubou Nem Fez, para Maria Luíza Fontenele, uma dos mais sérios prefeitos que Fortaleza já teve, pelo menos no que se refere ao trato dos dinheiros públicos.

A Herdeira, para Lígia Quinderé, com quem ficou o famoso colar da Baronesa de Camocim.

… E o Vento Levou, a história da placa de brilhantes, que ainda hoje rende.

A Pedra Fundamental do Abolição, para Olga Monte Barroso, que conseguiu pessoalmente do Sérgio Bernardes o projeto do Palácio.

Rainha do Castelo, para Lúcia Dummar.

Condessa Tupinambá, para Eveline Cavalcanti, sobrinha-neta do nobre papal Dom José, Bispo Emérito de Sobral.

Domingo próximo, hora e vez da marmanjada que melhor ocupou minha pia batismal.

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