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Honrando leitores ávidos de bons textos, trago novamente o que Paulo Francis escreveu, na partida de Tarso de Castro.

Tarso de Castro morreu, no Brasil, quem morre vira bom, comigo mesmo não, violão.

Era um moleque, um patife, um celerado, falou muito mal de mim e de amigos meus.

Morreu porque quis, proibido de beber desde 1970, quando o mandei procurar Clementino Fraga, estava cuspindo sangue.

Clementino cortou café e, sobretudo, álcool, porém, dias depois, encontrei Tarso cafungando.

Ele então me explicou: Cocaína, o doutor não proibiu, e nada mais foi dito.

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