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PINCELADAS NA GRANDE CAMINHADA

Pretendo, neste domingo, entreter a todos vocês com o que andei aprontando em 65 anos, que equivalem ao segundo Jubileu Diamantino de sagrado e apostolar dedicação à coluna mais antiga da imprensa mundial.

Almoçando no Rio, em casa da Miss Brasil, que havia sido Terezinha Morango.

Apresentado por dona Luíza Távora, no 410 da Barão de Studart, ao grande presidente Humberto de Alencar Castello Branco.

Quase indo aos tabefes com João Saldanha, já treinador da Seleção, no bar do Copa.

Transmitindo pra Ceará Rádio Clube Brasil x Inglaterra, no Maracanã, que marcou a despedida do goleiro Gilmar e a estreia do volante Clodoaldo, que ano seguinte seria campeão do mundo.

Dançando com Ada Valverde, da sociedade carioca, no Golden-Room do Copacabana Palace, no Baile das Debutantes Internacionais.

Apresentado pelo governador Virgílio Távora a Carlos Lacerda.

Viajando pra China, que encontrei com sol e frio.

Lançamento recordista de Até Agora…, no Náutico, meu primeiro livro.

Sendo consultado por um dos maiores alergistas brasileiros, dr. Brum Negreiros, em sua clínica carioca, numa Quarta-Feira Santa.

Recebendo de Antenor Barros Leal, no extinto Centro de Convenções, saudação de Jacinto de Thormes, meu maior inspirador, pelo Jubileu de Ouro.

Embarcando para Nova York, para comparecer à entrega do galhardão do Homem do Ano nas Relações Brasil-Estados Unidos ao cearense Luiz Eduardo Campello, que recebeu a laureia das mãos de Henry Ford II, em banquete a rigor, no Hotel Plaza.

Trazer Leônidas da Silva, o Homem de Borracha da Copa de 38, para, junto a César Cals, dar o pontapé inicial da inauguração do Castelão, que acabou não dando certo, por falha lamentável da assessoria do Governador.

Hospedar-me no New Otani, em Tóquio, na época o maior hotel do mundo, com 700 apartamentos.

Ser quase pioneiro da TV Jangadeiro.

Viajar três vezes pelo Expresso do Oriente, partindo sempre de Veneza e desembarcando em Paris ou Londres.

Ser colocado pelo anfitrião Leão Gondim, diretor de nossa maior revista, O Cruzeiro, na mesa principal do jantar que oferecia a Virgílio Távora, exatamente aquela presidida pelo Governador do Ceará.

Comentar em Manaus, pra Rede Nacional de Rádio, os jogos da Chave Norte, formada por Iugoslávia, Paraguai e Venezuela, na homenagem que o futebol prestava ao grande presidente Médici.

Haver hospedado na Pensão do Frade, no Cumbuco, o Embaixador e a Embaixatriz da França.

Ter colaborado, durante algum tempo, convidado por meu amigo Jean Pouchard, no Diário Carioca, que ainda era jornal de certa importância na imprensa matutina do Rio.

A convite de Moema Távora, ter organizado o grande banquete de posse de Virgílio Távora, em 1963, prestigiado pelo comandante do Quarto Exército general Castello e dona Argentina.

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