No próximo ano, fará (faria) centenário o Moderno, que tinha a cara mais parecida com cinema.
A tela dava as costas para a Praça do Ferreira e, à noite, as portas ao sul abriam, atenuando o calor reinante.
A marquise, de vitrais coloridos, era espetacular, sugerindo uma cauda de pavão.
Quando Edson Queiroz comprou o prédio, foi destruída, e tive a oportunidade de cobrar dele esse desmonte.
Respondeu: Olha aqui, Lúcio, eu não sei que história é essa, chegaram pra mim e disseram que estava à venda.
Autorizei a aquisição, pois, trabalhando na época com eletrodoméstico, pretendia um ponto central.