Gostaria de ter sido deste tempo, quando a crônica social era exclusivamente mundana, porém, infelizmente, não deu.
Estou me referindo, no caso, aos anos 30 e 40, com os quatrocentões pontificando em São Paulo.
O cronista mais bem e esnobe, que se assinava Jerry, assim descrevia o jantar oferecido pelo casal Ramos de Azevedo.
Debaixo das amendoeiras frondosas, indiretamente iluminadas em mesinhas de quatro, no ambiente simpático daquela casa normanda.
O vinho corria louro e generoso, como a alegria franca da reunião, como as chamas ainda mais louras daquelas pequeninas velas.
Amabilidade da cativante dona Zuleika, num slack marrom e rubi, distribuía atenções e incalculáveis gentilezas para todos.