Primeira página

VISTO & GUARDADO (2)

Prosseguimos com nossa relação lançada domingo passado, de momentos batentosos que retina e memória preservaram.

Ana Maria Sales cantando Melancolie, do cancioneiro francês, na estreia da Orquestra Carmem Carvalhedo, no Ideal.

Lustosa da Costa dando carona, em seu Volks, a Carlos Jereissati, grande líder petebista.

Paulo e Lourdes O’Grady, nos primórdios do casamento, pernoitando no navio Rio Jaguaribe, que demandava Aracati.

José Macêdo querendo dormir, e eu sem deixar, na parede do açude da Fazenda Canhotinho, ainda nos tempos heroicos da casa antiga, de Eugênio Porto do Amaral.

Ari Cunha, primeiro diretor de O Jornal do Bonaparte, recebido com sua mulher no Chá das Senhoras do Country.

Maristher Gentil saindo apressada do Ideal, para assistir Bibi Ferreira no José de Alencar, e depois receber a estrela em sua casa, para jantar.

Manoel Holanda emprestando os embaixadores de raça negra, que trouxera de Brasília para a Feira de Móveis da Maraponga, ao Edson Queiroz, que quis todos, e conseguiu, na Sereia de Ouro.

Celina Guinle se despedindo do colunista, ao embarcar, no antigo Pinto Martins, pro Rio, em sua última presença no Ceará.

José Moreira mostrando ao comandante Paulo Castelo Branco o quarto onde dormia seu pai, na Santos Dumont, e onde, pela noite, o Presidente fazia sua concentração diária.

Risalvo e Antonieta Pinheiro recebendo os Conde Bonde, embaixadores da Suécia, para almoçar em Maranguape, que consta não mais existir, como eles.

Paulo Sérgio abrindo Don Pèrignon, pra seu casório com Armenuhí Boyadjian, que já fez Bodas de Cristal.

Dr. Leopoldo Vasconcelos largando família e alguns amigos na casa quase ribeirinha do Cumbuco, para ir ao Castelão, torcer pelo Ceará.

Edyr Rolim levando, a meu convite, amiga Janete Costa, para conhecer meu bar favorito no Brasil e no mundo, o Boadas, das Ramblas de Barcelona.

Chico Philomeno, na abertura de minha cobertura do Iracema Plaza, respondendo a Beatriz, quando ela lhe perguntou se já tinha visto meu apartamento, que era dele: Bonitinho assim, não.

Otto Cavalcanti expondo no Museu de Arte da Universidade, obra-prima da Zuleide Menezes.

Adrísio Câmara parando seu caminhão em frente ao Ideal, para apanhar os que eram sócios da Turma do Líbano, visando levar para o Maguari, pois os que não eram, eu incluso, já ocupavam modestamente a boleia.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *