Primeira Página

CARIOCAS OU NÃO EM MINHA VIDA

Houve um tempo que eu poderia dizer que vivia no Rio, pois dificilmente eu não me deslocasse pra ex-Capital, sobretudo depois que consegui boca livre no Glória, então o maior hotel do Brasil.

Isso me valeu conhecer muitas pessoas interessantes, inclusive no meio social e de imprensa, abastecendo, anos depois, este espaço de hoje.

Vacaria do Rego Monteiro, o Pierrô do Baile do Municipal.

Sacha Rubim, proprietário da boate que ganhou seu nome, e onde pela primeira vez entrei, levado por Walter Sampaio, que em Fortaleza teve um namorico com a Magdá Sales.

João Saldanha, com quem, bem depois, quase chegaria aos tabefes, no bar do Copacabana Palace.

Didu e Teresa de Souza Campos, num dos melhores bares que o Rio já teve, o Flag, na Siqueira Campos.

Ronaldo Bôscoli, um dos implantadores da Bossa Nova, em cuja casa, na Tijuca, Fagner me levou.

Dr. Francisco Otoch, que ofereceu um jantar ao governador Virgílio Távora, ao qual compareci.

Leão Gondim de Oliveira, diretor de O Cruzeiro, maior revista brasileira de todos os tempos.

Francisco Catão, a quem fui apresentado pelo entalhador Batista, no anexo do Copa.

Barão Max Stucart, a quem fui apresentado por Antônio Cabral, da Varig, ele, em plena nostalgia, olhando para o local onde durante anos funcionou o Vogue, destruído por incêndio, no exato dia (13 de agosto de 55) que minha coluna pela primeira vez saiu, na Gazeta.

Alceu Amoroso Lima (Tristão de Ataíde), a quem fui apresentado por Hermenegildo Sá Cavalcante, na Avenida Rio Branco.

Ribeiro Martins e sua mulher Ivone, dois responsáveis pelo Desfile de Miss Elegante Bangu, de saudosa memória.

Eduardo Tapajós, de quem, mesmo sem conhecer, nem ele a mim, consegui pernoite e, logo depois, outras vantagens, no seu Hotel Glória, no Flamengo.

Oscar Ornstein, relações-públicas do Copacabana Palace.

Fernando Lopes, colunista da noite, que me introduziu o gosto pelo escargô, que comíamos gratuitamente no bistrô de uma enamorada dele, francesa Madeleine.

Orlandino Rocha, chamado carinhosamente de Bety, que me introduziu na roda do bar do Copa.

Dulce Marcondes Ferraz, mãe do Paulo Fernando, que foi marido da hoje Baronesa de Waldner, e seu marido, empresário de armas, à casa dos quais fui levado pelo advogado Luciano Marinho, de quem Dulce era prima, pelo tronco sobralense dos Marinho de Andrade.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *