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ESPÍRITO INDÔMITO

Batendo à porta de Eduardo Tapajós, no Hotel Glória, para conseguir pernoites gratuitos e, depois, casa, comida e roupa lavada.

Viajar pela primeira vez ao Rio, usando uma Grátis Condicional da Varig, e me arranchando com José Maria Vidal, irmão de Yolanda Queiroz, que morava na então Capital.

Único a debater com Roberto Marinho, no almoço que ele ofereceu, em O Globo, aos cronistas que cobriam o Desfile Bangu.

Três viagens no Expresso do Oriente, saindo de Veneza, completamente só.

Hóspede da empresa Riobarna no cinco estrelas Sarriá, e assistir à injusta derrota do time de Telê Santana para a Itália de Paolo Rossi.

Participar, num hospital de Barcelona, da coletiva dada à imprensa mundial, do médico de Salvador Dali, vítima de incêndio no Castelo de Pubol.

Assistir ao Baile do Sábado Gordo no Copacabana Palace, abertura do Carnaval de 1963.

Mudar de residência do Iracema para o Cumbuco.

Ir a Nova York, para a homenagem, no Hotel Plaza, ao industrial Luiz Eduardo Campello, que foi saudado por Henry Ford, tal a importância do evento que destacou o industrial cearense de São Paulo.

Presente ao Jubileu de Pérola do Ibrahim Sued, onde promovi encontro do ministro da Marinha, Maximiliano da Fonseca, com o embaixador Hugo Gouthier, aliás, a primeira-dama do País, dona Dulce Figueiredo, prestigiou.

Promover, no São Luiz, a avant-premièr de “Assassinato no Expresso do Oriente”, para mais de mil pessoas, filme que deu a Ingrid Bergman Oscar de Coadjuvante.

Briga com João Saldanha, que quase sai tabefe, no bar do Copacabana Palace.

Organização do banquete de posse de Virgílio Távora (I Veterado), no Náutico Atlético Cearense.

Encontro com dom Helder Câmara, que era hóspede do meu saudoso amigo Zenilo Almada.

Bater na Gazeta, boca da noite, para obter, de Luís Campos, a coluna social, que o matutino em questão ainda não tinha.

Adquirir um Dauphine na firma dirigida pelo Carlindo Cruz, casado com a única irmã de José Macêdo, ajudado por Audísio Pinheiro e José Pimentel.

Por intermédio do deputado Aquiles Peres Mota, ferrar a Cidadania Cearense para o empresário construtor Omar O’Grady, tendo seu filho Paulo dado uma festa, depois, na Barão de Studart.

Residir, por um quarto de século, no Hotel Iracema, inicialmente, por gentil convite do Cláudio Figueiredo, e algum tempo depois, ocupar a cobertura, graças ao meu compadre Chico Philomeno.

Conhecer a China, um dos nove jornalistas brasileiros convidados pela Japan Air Lines, sendo apenas três do Nordeste e unzinho do Ceará, o Degas Aqui.

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