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AS QUE SE FORAM E AQUI PERMANECERAM (II)

Margarida Gradvohl: Forte personalidade, amiga que emplacava seriedade.

Celeste Porto: Falavam que era antipática, opinião que tenho exatamente inversa, desde que aprofundamos nosso relacionamento, nos Sábados Gordos da filha e genro Jane e Jorge Ary no Iguape.

Maria Teresa da Escóssia: Construiu com Jório dormitório extra na casa deles, Sobre as Ondas, em Majorlândia, para assim alojar os jornalistas que vieram de Brasília pros meus 40 anos.

Helena Jereissati: Esplêndida e voluntariosamente espirituosa em qualquer roda.

Helena TC Macêdo: A mais simpática das cunhadas de José.

Isaura Batista: Minha anfitriola em seu palacete das cercanias do Açude Gigante, que sempre manteve em elevações de limpeza.

Norma Cabral: Consta que a moça mais simpática da sociedade em todos os tempos, que me deu a mão desde o comecinho, e muita força no Country Club.

Lurdes Moreira: Sempre belicosa, mas também educada e inteligente, pertencia à elite pernambucana que produzia a famosa goiabada Peixe.

Susana Ribeiro: Dando uma carona a quem não conhecia, em frente à sua casa, na Santos Dumont, me livrou de reprovação no Marista Cearense.

Sandra Gentil: Realmente não merecia as peças que a vida lhe pregou.

Nadir Papi Saboya: Tentou melhorar minha dicção, benfeitoria que não conseguiu completamente, só que, trabalhando ao seu lado, em A Ratoeira, me pôs nos anais da teatrologia cearense.

Helena de Aguiar: Uma das que mais me deram a mão, na zero hora.

Regina Marshall: Brilhante vocação jornalística e colunística, fez e faz muita falta ao nosso convívio e necessidade.

Heloysa Juaçaba: Caçula das Ferreira de Guaramiranga, protagonista e incentivadora das artes plásticas.

Mady Benzecry: A mulher mais bonita da Amazônia, com o marido, entalhador Batista, foi minha hóspede aqui uma porção de vezes, era pintora e poetisa.

Ignez Fiúza: Mulher excepcional, a quem se atribui o “povoamento” das melhores paredes particulares da cidade. Viúva jovem, não se sabe por que não voltou a casar, permanecendo cobiçada solteira e mãe.

Geraldina Amaral: A colega que mais amei.

Lígia Quinderé: Herdeira do colar da Baronesa, a mais delgada das Leite Barbosa da Vila, me deu guarida carioca em seu apartamento da Vieira Souto, partindo do princípio de minha camaradagem com único filho varão, Hugo.

Maria Iracema Oliveira: Morava na casa da Santos Dumont, feita à imagem e semelhança da Tara, de Scarlet O’Hara, em E o Vento Levou… Foi ali, hoje Center Um, que Aurélio Mota promoveu minhas desculpas ao Deusimar Lins Cavalcante, ensejando meu retorno ao Ideal, tão essencial ao feliz desempenho da coluna.

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