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LAMENTANDO POUCO TEMPO USUFRUÍDO

Não é uma lista dos meus melhores amigos, mas aqueles que já partiram, e me aprazaria ter convivido bem mais.

Zózimo Barrozo do Amaral, que caprichava nos personagens na esplêndida coluna do Jornal do Brasil, e me deu a alegria de publicar até mesmo minha fotografia.

Joaquim de Figueiredo Correia, em quem tive o prazer de votar para senador.

Plácido Castelo, que me nomeou para o Conselho dos Contribuintes.

Dr. Evandro Ferreira Gomes, que pertenceu ligeiramente à Turma do Náutico, e foi o brilhante otorrino que descobriu que meu céu de boca era o mais alérgico que ele já vira.

Toinho Pitombeira, parceiro de pano verde e um dos espíritos mais velozes que já conheci.

César Wagner Studart Montenegro, que me levou pro Grupo Macêdo, incluindo aí a Gazeta de Notícias.

José Maria Vidal, irmão de Yolanda Queiroz, que me hospedou um mês, em minha primeira ida pra conhecer a então Capital da República.

Domingos Eirado, representante da Bangu no Norte-Nordeste, que fez de mim seu colunista favorito.

Darcy Xavier da Costa, que presidiu Projeto Novo Centro, do Clube dos Lojistas, me fazendo secretário.

Dom Miguel Câmara, que me confessou no pátio do Seminário, sem ouvir os pecados, que por sinal não os tinha.

Luiz Severiano Ribeiro Júnior, que me ensejou festejar Jubileu de Porcelana no Cine São Luiz, com mais de mil.

Herbert von Pastor, da Japan Air Lines, que me levou à China, quando ainda era um mistério.

Salomão Maia, cuja opinião foi valiosa para que eu fosse para O Jornal, do irmão Bonaparte, quando havia candidato mais forte.

Jornalista Rodolfo Fernandes, filho do Hélio, que conheci em casa do governador de Fernando de Noronha, Fernando César, que de volta a Brasília propalou seu encantamento com o papo do Degas Aqui.

Tapeceiro Genaro de Carvalho, que me recebeu em sua casa da Praça Carlos Gomes, da Bahia, de paredes cheias de relógios, que colecionava.

Colunista Alex (José de Souza Alencar), que me abriu sua coluna aos domingos e me levou para a TV Jornal do Commercio, a melhor de Recife.

Dom Jerônimo de Sá Cavalcante, que aceitou vir ao restô Panela, para que eu apresentasse a ele o cantante Fagner, que estreava.

Pedro Lazar, o pioneiro da hotelaria moderna.

Tancredo Carvalho, que me tirou das cinzas televisivas, me fazendo quase pioneiro da Jangadeiro.

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