SUPERPRODUÇÕES NO JORNAL MAIOR
O POVO fez 95, ficando eu com a metade, 50 de Aguanambi mais dois e tanto de Senador Pompeu, sempre fazendo da cabeça um laboratório permanente, cujo resultado ocupa este espaço dominical, também naturalmente jubilado, com novidades e repetições a pedidos.
Fiat Lux, para Virgílio Távora, que trouxe Paulo Afonso ao Ceará.
Arroz Amargo, para jantar de mesa pesada e comida suspeita.
Coqueluche das Classes C e D, referência a meu invejável público nos conglomerados humanos em questão, no Minuto em O POVO-CBN.
Primeira Página do Almanaque, para a lista do Sociedade Cearense que vai do Governador ao Reitor da Universidade do Ceará, totalizando nove.
Minha Casa Mediterrânea, para o Hotel Colón de Barcelona, onde este ano faço 40, levado pelo hoje canadense Tarcizo Azevedo e a inesquecível Ignez Romano.
Árbitro do Bom Tom, batizado que o dr. Jurandir Picanço, principal fundador da Faculdade de Medicina, me legou.
Irmão Civil, amigo a quem se quer bem como se fosse de sangue, sendo maior exemplo, entre os que partiram, Lustosa da Costa.
Vermeil, que é prata banhada a ouro, para Celma Bittar.
Os Doze das Damas, para os fundadores do Ideal, que 30 anos depois eram só seis proprietários, João e Antônio Gentil, Raul Cabral, Meton Gadelha, José Meneleu e Fernando Alencar Pinto.
Aquele Que Se Tornou Mais Quente Por Nos Dar o Gelo, para Zewaldo Cabral.
Campeão do Xadrez da Vida, para Luiz Gentil, vencedor de várias batalhas pelo caminho.
A Lenha Que Virou Lagosta, para Paul Mattei, que embarcou na França com amigos, objetivando explorar madeira no Paraguai, após contornar o Atlântico Sul, e o barco afundou na costa cearense.
A Emissária Que Caiu do Céu, para Albanisa Sarasate, que transmitiu imediatamente a dr. Paulo meu desejo de trabalhar em O POVO.
Colunas do Meireles, para Náutico Atlético Cearense, único clube do qual fui sócio pagante, ainda juvenil.
Torre Dona Maria, para a excelsa consorte de José Macêdo, que durante últimos anos morou no residencial erguido pela Construtora Nossa Senhora de Fátima, do Antônio Góis.
O Notável Notário, para Cláudio Martins, cujo cartório, ao invés de protestar os títulos dos amigos enviados pelos bancos, metia na gaveta.
A Mulher do Século, para Beatriz Philomeno.
Vila Pátria, na ala sul do Ugarte, restô que montei, em homenagem a sua principal cliente, Wilma Patrício.
Descobridor da Quinta Cidade do Brasil, para Vicente Fialho, maior prefeito que Fortaleza já produziu.