Quando perdi meu primeiro carro, um Dauphine, no qual bateram nas minhas costas, pois estava com hoteleiro Pedro Lazar, na Bahia, o Xara Barroso ouviu no rádio a gozação dos meus colegas da Dragão do Mar, e, ao chegar, já havia telefonado, me oferecendo um Simca, não de luxo, mas peba, tinha que dar uma entrada de 900 e o resto em prestações mensais e semestrais. No final da tarde, saí do Belisa, cassino da Rua Edgar Borges, em companhia do Gilberto Alcântara, tio do Lúcio, chamado de Cego, pois só um olho, e fomos para a José Lourenço, firma do Xara. Na hora de passar a grana, faltaram dez pratas, que o Gilberto emprestou, fechando a conta.
