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FILME, JANTARES E PARA CRIANÇAS

Uma das grandes vantagens de “Casablanca” foi a pluralidade berçal, diversas nacionalidades envolvidas, sendo Humphrey Bogart único americano do casteado, quer dizer, do elenco principal.

Ingrid Bergman, por exemplo, era sueca, seu marido no filme, Paul Henreid, que interpretou o líder antinazista Victor Laszo, nasceu na Áustria.

Claude Rains, o corrupto e simpaticíssimo chefe de polícia, era inglês, de família paupérrima de doze, nove dos quais morreram cedo.

Spyndey Greenstreet era também inglês e faria três filmes com Bogart, um deles, “O Falcão Maltês”, dirigido pelo grande John Houston.

Conrad Veidt, o major Strass, era alemão fugido do sinistro Hitler, como também era germânico e antinazista Peter Lorre, o assassino dos correios.

Já o pianista, na vida real baterista, Dooley Wilson, o Sam, foi o primeiro negro a ser dado um papel não corriqueiro, que até então só desempenhavam porteiros, garçons e empregados domésticos.

Madeleine Lebeau, a mulher que grita Vive la France, no Rick’s Café, e seu marido na vida real, Marcel Daio, o crupier Emil, eram franceses.

Enquanto o barmano que leva a amante descartada de Rick Blaine, Leonid Kinsey, era russo. Aliás, sempre que se fala em “Casablanca”, se aponta o milagre de caating, que fez da produção da Warner Broadways o maior filme de todos os tempos, sob direção de Michael Curtiz, que por sinal era magiar.

Em uma semana, Maria Vital tornou-se bicampeã, recebendo numa quinta para o jantar onde pérolas marroquinas marcavam os lugares das damas, e reincidindo na terça seguinte, em torno do Women Club, Clube das Azuis.

Armando, desta vez, a mesa em torno de uma Lagosta na Manteiga, meia Thermidor, e um Filé ao Molho Madeira.

Estiveram presentes, sendo aqui citadas em fidelíssima ordem alfabética, Beatriz Viana, Lêda Maria, Mana Holanda, Márcia Medeiros, Nadja Parente, Tane Albuquerque, Wanda Sá, Wilma Patrício.

Aliás, só faltou quem tinha direito de faltar, Fátima Goulart, que com marido Jeová Lucena mora em Portugal, precisamente na Cidade do Porto, onde me receberam num Réveillon que não vou esquecer, pois teve até padre.

Esta semana, as perto de quinhentas da ONG Sorriso Colgate recebem as cestas de março contendo as prendas utilitárias, pasta, escova, sabonete, copo e papel.

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